Conab eleva novamente o recorde da safra de grãos, agora, para 330,3 milhões de toneladas

No caso do gigante asiático, o presidente americano elevou ainda mais a taxa para 125%

Conab eleva novamente o recorde da safra de grãos, agora, para 330,3 milhões de toneladas
Ilustrativa

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na tarde desta quarta-feira (9) uma redução para 10% nas tarifas a mais de 180 países por um período de 90 dias.

No entanto, ele determinou um novo aumento contra a China, elevando as taxas para 125%.

Essa decisão surge no contexto de uma escalada da guerra comercial entre os EUA e a China, que começou com a imposição de tarifas altas por parte de Trump.

Em sua publicação na rede social Truth Social, Trump justificou a medida, apontando a falta de respeito da China com os mercados mundiais como razão para o aumento das tarifas sobre os produtos chineses.

Segundo o presidente norte-americano, essa decisão visa corrigir o que ele considera ser uma exploração dos Estados Unidos por parte da China, algo que, de acordo com ele, já não é mais sustentável ou aceitável.

 

 

Essa mudança representa uma tentativa de suavizar os impactos da guerra comercial global, que se intensificou nas últimas semanas com o aumento das tarifas de importação entre as potências.

China vs Estados Unidos

guerra comercial entre os EUA e a China se intensificou com a aplicação de tarifas de 104% sobre os produtos chineses, decisão anunciada por Trump no início de abril.

A resposta imediata da China foi aumentar suas tarifas sobre os produtos norte-americanos para 84%.

A disputa tarifária entre os dois países remonta ao início do governo Trump, quando o presidente americano iniciou o que chamou de "tarifaço" contra centenas de produtos chineses.

Na quarta-feira passada, o presidente dos EUA anunciou novas taxas de importação que afetariam mais de 180 países, com taxas variando entre 10% e 50%. O objetivo era corrigir o déficit comercial dos Estados Unidos e combater práticas comerciais que consideram injustas, como a manipulação de moeda e a imposição de barreiras comerciais.

Em resposta ao tarifaço, a China aplicou, em 4 de abril, tarifas extras sobre todas as importações americanas, o que agravou ainda mais as tensões entre os dois países.

A decisão de Trump de aumentar as taxas sobre os produtos chineses veio logo após a China ter retaliado com seus próprios aumentos, elevando as tarifas de 34% para 84% sobre os produtos dos Estados Unidos.

A situação está longe de ser resolvida. Trump deixou claro que espera que a China perceba que seus métodos de exploração não são mais sustentáveis.

O presidente dos Estados Unidos acredita que, com o tempo, o governo chinês entenderá que a atual relação comercial não pode continuar da forma que está.

Ele afirmou, ainda, que as negociações com outros países sobre tarifas estão em andamento, mas ressaltou que a China precisa demonstrar mudanças significativas.

Por redação | Agrofy News

FONTE:
Hits: 55