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Agronegócio

Soja tem dia movimentado. Veja os preços domésticos e futuros

Impacto do calor e do tempo seco foi agudo sobre a soja dos Estados Unidos, fator que tende a impactar o mercado nos próximos dias

O mercado brasileiro de soja teve um dia de muito negócios. No entanto, os volumes não foram expressivos. Os preços ficaram mistos no país.

A alta de Chicago, mais expressiva na parte da manhã, puxou alguns contratos para cima. A
acomodação posterior e a oscilação dos prêmios fizeram com que algumas praças ficassem com
cotações em baixa.

Veja os preços da saca de 60kg
Passo Fundo (RS): subiu de R$ 152 para R$ 153
Região das Missões: avançou de R$ 150 para R$ 151
Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 157 para R$ 160
Cascavel (PR): diminuiu de R$ 141 para R$ 140
Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 151 para R$ 150
Rondonópolis (MT): caiu de R$ 128 para R$ 127
Dourados (MS): estabilizou em R$ 130
Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 129
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira (21) com preços mais altos.

O mercado, que registava bons ganhos mais cedo, diante da previsão de tempo quente e seco nos Estados Unidos, reduziu bastante os rendimentos nos últimos negócios, diante dos temores em relação à economia chinesa.

O petróleo também se afastou das máximas do dia, ajudando a contaminar o bom humor do início da manhã.

Além disso, segundo a Dow Jones, o Crop Tour da Pro Farmer começa a ter efeito sobre os preços. O impacto do calor e do tempo seco foi agudo sobre a soja dos Estados Unidos, segundo técnicos que visitaram as lavouras nos primeiros dias do evento.

Inspeções de exportação

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 316.074 toneladas na semana encerrada no dia 17 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 350 mil toneladas.

Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 417.905 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 687.047 toneladas.

No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 51.541.821 toneladas, contra 56.008.041 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Contratos futuros do complexo soja
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 8,50 centavos de dólar por bushel ou 0,62% a US$ 13,61 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,71 1/2 por bushel, com recuo de 7,75 centavos ou 0,56%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 7,50 ou 1,92% a US$ 396,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 63,78 centavos de dólar, baixa de 0,31 centavos ou 0,48%.

Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,21%, sendo negociado a R$ 4,9782 para venda e a R$ 4,9761 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9580 e a máxima de R$ 4,9965.


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