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Agronegócio

Soja: regime de chuva na segunda quinzena de janeiro pode beneficiar o grão

Regiões Sul e Centro-Oeste, castigadas pela estiagem e pelo excesso de umidade, terão situação amenizada nos próximos dias

Mato Grosso e Goiás continuam sofrendo com o excesso de chuva que tem, inclusive, atrapalhado a colheita da soja em algumas áreas. Isso acontece por conta das Zonas de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que persistem na região. Enquanto isso, na regiâo Sul o tempo permanece extremamente seco, com temperaturas que ultrapassam os 40ºC.

Nesta terça-feira (11), chove no leste do Paraná (situação de estiagem severa afeta o oeste do estado), assim como as precipitações também afetam leste de São Paulo, sul de Minas Gerais, Goiás, norte de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre. Já no Matopiba, a chuva é mais forte entre o Maranhão e Piauí.

Até o próximo sábado (15), os maiores volumes de umidade cairão em regiões produtoras de soja de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Rondônia, com até 100 mm. Ou seja, a chuva acontece onde já está em excesso. Contudo, a situação começa a mudar a partir da segunda quinzena do mês.

Desta forma, a partir de domingo (16) até quinta (20), são esperados temporais no Rio Grande do Sul, com cerca de 50 mm. No entanto, não se trata de chuva generalizada e, sim, concentrada em alguns pontos do estado, bem como em Santa Catarina e no Paraná. Assim, as precipitações diminuem no Brasil central, permitindo a retomada da colheita da soja e o plantio de culturas de segunda safra.

Depois disso, de 21 a 25 de janeiro, a chuva volta a ficar forte no Sudeste e beneficia o Paraná, estado mais castigado pela incidência do fenômeno La Niña até aqui. Por lá, são esperados 50 mm no período.

 

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