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Agronegócio

Soja: leve alta na bolsa de Chicago é sustentada por alta do petróleo

Avanço da colheita dos Estados Unidos acima da média é fator de pressão nos preços da oleaginosa

Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após cair por duas sessões consecutivas, o mercado busca um movimento de recuperação. As cotações são sustentadas pela alta do petróleo em Nova York e pelo melhor desempenho das bolsas de valores europeias.

Por outro lado, a oleaginosa é pressionada pelo avanço da colheita nos Estados Unidos, em linha com as expectativas, mas ultrapassando o ritmo médio de cinco anos. A aceleração do dólar frente a outras moedas correntes também limita um maior avanço.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de soja. Até 22 de outubro, a área colhida estava apontada em 76%. Na semana passada, eram 62%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 78%. A média é de 67%.

Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 12,88 por bushel, baixa de 1,25 centavo, ou 0,09%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem, a soja fechou com preços mais baixos. A forte queda do petróleo no mercado internacional empurrou a oleaginosa para o território negativo. Em termos fundamentais, os preços sentem o peso da competitividade maior do produto sul-americano.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 15,50 centavos ou 1,19% a US$ 12,86 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,05 1/2 por bushel, perda de 14,75 centavos de dólar, ou 1,11%, na comparação com o dia anterior.

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