De acordo com informações da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em baixa nesta quarta-feira, resultado de uma realização de lucros após três sessões consecutivas de alta. O contrato de soja para setembro de 2024, que serve como referência para a safra brasileira, apresentou um recuo de 0,93%, ou 9,00 cents por bushel, encerrando o dia a $958,50.

O contrato de novembro de 2024 seguiu a mesma tendência, registrando uma queda de 0,96%, ou 9,50 cents por bushel, fechando a $977,00. O farelo de soja para setembro também não escapou das baixas, caindo 2,05%, ou $6,5 por tonelada curta, e sendo cotado a $310,8. Em contrapartida, o óleo de soja para setembro registrou uma alta de 1,58%, ou $0,65 por libra-peso, encerrando o dia a $41,80.

A baixa nas cotações foi influenciada, principalmente, pela realização de lucros, após o mercado ter registrado três rodadas seguidas de valorização. Além disso, as chuvas que ocorreram nos estados de Illinois, Indiana e Ohio, regiões-chave para o cultivo da soja nos Estados Unidos, também contribuíram para pressionar os preços. Esses estados ainda estão na fase de formação de grãos nas lavouras, e a umidade adicional favoreceu as condições de cultivo, aumentando a oferta esperada. Outro fator que pressionou o mercado foi o início das colheitas em alguns estados, o que geralmente eleva a oferta e puxa os preços para baixo.

Apesar dessas pressões, a venda adicional de 264 mil toneladas de soja para a China evitou que as perdas fossem ainda maiores, mostrando que a demanda internacional continua forte. As chuvas no corredor Illinois-Indiana-Ohio, que melhoraram as condições dos solos, foram cruciais para esse movimento de mercado, destacando a importância das condições climáticas nos resultados diários das negociações de commodities agrícolas.

Agrolink - Leonardo Gottems
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