A seca assusta e já causa grande impacto nas lavouras de trigo no Paraná, principalmente nas cidades que compõe o núcleo regional de Campo Mourão do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Paraná.

A colheita atinge de 4% a 5% da área, de 105 mil hectares. As perdas de produtividade são estimadas entre 50% e 60%.

Segundo o agente técnico, Paulo Borges, a região não recebe chuvas há praticamente quinze dias.

“Choveu 10 mm lá pelo dia 10, o que não ajudou em nada”, antes disso, o núcleo chegou a ficar 40 dias sem precipitações relevantes”, explica ele, para continuar.

“Trabalhávamos com 2.800 quilos por hectare; até o momento, tem gente colhendo 1.500, 1.100 quilos por hectare. A tendência é piorar”, lamentou. “Tem áreas que vão perder 70%”.

Vai chover?
A meteorologia prevê chuvas para sexta (dia 23) e sábado (dia 24), em torno de 30 mm. As chances de ocorrência, conforme Borges, são de 50%, no momento. Depois disso, a previsão é de mais 10 dias secos. “A perspectiva não é muito boa”, ressaltou.

As lavouras se dividem entre as fases de floração (20%), frutificação (60%) e maturação (20%).

“Pela lógica, se vier chuva, ajuda o que está em floração, mas se forem esses 30 milímetros previstos, não faz diferença”, salientou o especialista.

A região de Campo Mourão e formada pelas cidades de: Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Iretama, Luiziana, Mamborê, Nova Cantu, Peabiru, Quinta do Sol e Roncador.

redação com informações da Agência Safras | Agrofy News