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Quinta-feira com chuva em grande parte do Brasil; veja a previsão

Em algumas regiões terão acumulados de chuva mais elevados e potencial para enxurradas e deslizamentos de terra

Sul

O ciclone extratropical começa a se afastar aos poucos da costa da região Sul, mais para dentro do oceano. Mesmo assim, ainda há instabilidades em boa parte da faixa leste da região Sul, só que com o menor acumulado se comparado com os últimos dois dias. Ou seja, ainda chove no leste de Santa Catarina e do Paraná, como na região Metropolitana de Curitiba e Florianópolis, e também no litoral norte gaúcho, mas de forma bem isolada e com acumulados mais baixos.

Porém, atenção aos acumulados mais elevados, e com potencial para enxurradas e deslizamentos de terra no Vale do Itajaí e no litoral do Paraná. Já a maior parte da região Sul o tempo fica firme, por causa do fortalecimento de uma massa de ar seco no interior do continente, que promove maior amplitude térmica. Aliás, faz calor e a temperatura é elevada e a umidade cai durante a tarde. Apenas no norte do Paraná é que há maior variação de nuvens. Também já não há mais agitação marítima na costa.

Sudeste

Os períodos de melhoria aumentam pela região Sudeste e a temperatura já consegue subir um pouco mais com relação aos últimos dias, mas o tempo instável continua e tem previsão de pancadas típicas de verão. A exceção fica por conta de áreas mais ao norte, como parte do centro e norte de Minas Gerais e em todo o Espírito Santo, que seguem com chuva mais pesada e acumulados altos, com riscos para alagamentos e deslizamentos de terra.

Nas áreas em que chove do estado de São Paulo, na metade sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro, há riscos para pancadas fortes de chuva a partir da tarde, que serão acompanhadas por rajadas de vento e queda de granizo nessas áreas, inclusive nas regiões metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ressalta que no litoral de SP, que tem acumulados pontualmente mais altos também, temos a influência de um ciclone extratropical próximo da costa, e no estado de SP de uma forma geral, além do calor e da alta umidade, temos um cavado nos médios níveis da atmosfera. Por fim, pela manhã há possibilidade de nevoeiro no sul e litoral paulista.

Centro-Oeste 

A massa de ar seco segue pelo Mato Grosso do Sul, garantindo tempo firme no estado, além de calor e umidade relativa do ar mais baixa no meio da tarde. Por outro lado, o último dia da atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no Brasil central ainda deixa chuva a qualquer hora do dia sobre o centro e leste de Goiás e no Distrito Federal.

Em Mato Grosso tem períodos de melhoria, mas a chuva ainda pode ser pontualmente volumosa. E os maiores acumulados de chuva são previstos no noroeste e norte do MT, com riscos para danos. Ressalta que as chuvas constantes pelo Mato Grosso e Goiás, afetam a colheita de grãos.

Nordeste

A chuva se espalha em forma de pancadas com trovoadas para toda a região Nordeste, pois a massa de ar seco perdeu força. Por curiosidade, o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) está um pouco afastado para o mar, mas ainda com sua borda consegue causar pancadas de chuva no leste da Região Nordeste. Ressalta que a presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ainda traz temporais no centro norte do Maranhão até o norte do Ceará, com atenção aos acumulados elevados de chuva e riscos para alagamentos e demais transtornos no centro norte do Maranhão, e em alguns pontos do estado pode causar até prejuízo na colheita de grãos.

Porém, de modo geral a chuva na forma de pancadas na maior parte da região, tem influência do calor, da alta umidade, instabilidades tropicais e mais da circulação dos ventos em altitude. E as precipitações vêm mais a partir da tarde, com raios e rajadas de vento de mais de 50km/h, especialmente do litoral baiano até o do Ceará.

Norte

O último dia de influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no interior do País garante ainda muita chuva para o Amazonas, Pará, Acre e Rondônia. Com o elevado acumulado dos dias anteriores, ainda é bastante alto o risco para mais cheias de rios da região e transtornos pontuais. Pois, além das ZCAS, temos instabilidades tropicais, o calor e mais a circulação dos ventos em altitude. Destaque novamente entre o Amapá e o norte do Pará que voltará a ter chuva forte e com altos volumes previstos, por conta da zona de convergência intertropical (ZCIT). E nessas áreas, apesar das chuvas, a sensação é de abafamento.

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