Agronegócio
Quedas gerais na soja
Quedas de preços acentuadas foram vistas em Santa Catarina
A soja no Rio Grande do Sul registrou quedas nos preços e o mercado perdeu bastante força, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No interior, os preços seguiram as referências de cada praça, sendo R$ 133,00 em Cruz Alta, R$ 132,50 em Passo Fundo, R$ 132,00 em Ijuí e R$ 131,50 em Santa Rosa / São Luiz, todos com pagamento em 06/08. Já os preços da soja tipo "pedra" em Panambi caíram para R$ 119,00 a saca, recebido pelo produtor”, comenta.
Quedas de preços acentuadas foram vistas em Santa Catarina, que tem negócios parados. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam queda expressiva, todas as regiões estão reagindo mais ou menos igual, poucos volumes estão sendo escoados, dando prioridade a níveis de manutenção, mas sempre com alguns negócios ocorrendo nas altas, de forma a especular o mercado. O preço no porto foi de R$ 133,00, Chapecó a R$ 119,00”, completa.
Os preços continuam a cair também no Paraná. “Paranaguá vai a R$ 139,00 (-2,00). Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 130,00 (-1,00) por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio. Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 118,00 (-5,00)”, indica a consultoria.
No Mato Grosso do Sul os preços também estão caindo. “Negócios seguem parados diante
de um cenário de considerável desvalorização. Produtor segue vendendo o essencial, da mão para a boca como se diz, em bus de fazer manutenções em suas estruturas, mas buscando especular o futuro do grão. Os preços da soja e dos grãos cedem em virtude das boas condições de clima nos Estados Unidos, as quais seguem favorecendo o bom desenvolvimento da nova safra do país”, informa.
No Mato Grosso tudo está parado. “A faixa de venda para a soja tem sido 126 no geral levemente para mais ou para menos a depender da região. Diante disso, não há necessidade de ser muito específico e dizer que os negócios pararam, agora tanto para soja quanto para o milho com preços tão terríveis”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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