Projeção para crescimento da economia brasileira passou de 3,21% para 3,45% neste ano, segundo instituições financeiras consutadas pelo Banco Central (BC). Para o ano que vem, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) é um acréscimo de 2,38%, ante os 2,33% previstos na semana passada.

Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expanção de 2,5% para o PIB.

As estimativas foram divulgadas nesta segunda-feira (17) no boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central, com a projeção para os principais indicadores econômicos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de acordo com a previsão do mercado financeiro, subiu de 5,06% para 5,15%.

Para 2022, a expectativa de inflação passou de 3,61% para 3,64%. Já os anos seguintes, 2023 e 2024, mantêm índice previsto em 3,25%.

Em 2021, a estimativa está próxima do limite superior da meta de inflação almejada pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

A fim de alcançar a meta de inflação, o BC usa como ferramenta a taxa básica de juros, Selic, atualmente fixa em 3,5% ao ano, pelo Comitê de Política Monetária.

De acordo com o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 5,5%. Para o fim de 2022, estima-se que a taxa básica suba para 6,5% ao ano. Na semana passada, a expectativa era de 6,25%. Para o fim de 2023 e 2024 a previsão se mantém fixa em 6,5%.

Com informações Agência Brasil