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Agronegócio

Preços pagos aos produtores de café e leite apresentam queda

De acordo com a Conab, essa queda é explicada, entre outros fatores, pelas condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da floração entre setembro e outubro

Os preços pagos aos produtores paranaenses de café e leite diminuíram.

Foto: Canal Rural/reprodução

No caso do grão, os preços no mercado internacional registraram redução em outubro, o que influencia na cotação no mercado interno.

De acordo com a Conab, essa queda é explicada, entre outros fatores, pelas condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da floração entre setembro e outubro, o que gerou no mercado a perspectiva de uma boa safra em 2023 e aumento da oferta.

Com isso, os preços pagos aos produtores paranaenses tiveram queda de 10,35% no último mês.

De acordo com o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Companhia, Allan Silveira, esse movimento dos preços do café também tem influência pelo cenário de redução do crescimento econômico mundial para o próximo ano, principalmente no continente Europeu.

Já para os produtores de leite, a queda nas cotações tem explicação por conta da entrada da safra. Com isso, o produto, que apresentou valorização significativa nos últimos meses, ficou mais barato em outubro. A redução no preço recebido pelos produtores chegou a 7,84% para o leite in natura quando comparado com o mês anterior. Saiu de R$ 3,06 para R$ 2,82 por litro comercializado.

De acordo com o superintendente da Conab no Paraná, Erli de Pádua Ribeiro, apesar dessa diminuição verificada nos preços para os produtores paranaenses, esse movimento não foi identificado nos supermercados, onde a pesquisa apontou que o preço do café e do leite longa vida integral ficaram mais caros 2,68% e 4,44%, respectivamente.

Produtores de mel recebem mais
Por outro lado, os produtores de mel e de tomate saladete recebem mais pela comercialização dos produtos.

O clima chuvoso no mês de outubro dificultou a colheita do mel e a menor oferta influenciou no aumento dos preços. Já no caso do tomate, o período da entressafra impacta negativamente a quantidade de produto no mercado, gerando a alta nas cotações praticadas. Esse cenário deve permanecer até meados de novembro, quando colhe-se a primeira safra do fruto.

 

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