Agronegócio
Preços do arroz caem em junho
Apesar da menor liquidez, a indústria tem conseguido manter suas margens
Foto: coniferconifer
Os preços do arroz registraram uma queda em junho, conforme aponta o relatório do Itaú BBA. A retomada lenta da logística no Rio Grande do Sul, aliada às medidas do governo de isenção das importações de arroz, contribuiu para aumentar a oferta local, segundo a CONAB. De acordo com o CEPEA, o indicador do arroz em casca no Rio Grande do Sul terminou a primeira quinta-feira de junho cotado a R$ 114 por saca, representando uma queda de 3,4% em um mês.
A demanda permanece lenta, com alguns compradores utilizando estoques antigos na expectativa de novas quedas nos preços. Apesar da menor liquidez, a indústria tem conseguido manter suas margens e repassar custos aos atacadistas. Em São Paulo, principal estado consumidor, a média comercializada do arroz em junho foi de R$ 172 por fardo (30 kg), um aumento de 4,4% em relação a maio, garantindo a margem operacional da indústria.
Arroz em queda: logística e importações aliviam mercado doméstico
O Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) informou que a produção do estado do Rio Grande do Sul encerrou a safra com 7,16 milhões de toneladas, uma redução de 1,06% em comparação à safra passada. A área semeada foi de 851,7 mil hectares, representando 94,6% da área total, mesmo com a perda de 50 mil hectares devido às chuvas. Segundo a CONAB, a produção nacional da safra 2023/24 deverá atingir 10,4 milhões de toneladas, um aumento de 3,6% em relação à temporada anterior. Esse crescimento, combinado com o aumento das importações, deverá trazer um alívio ao balanço doméstico, aumentando os estoques finais em 22% em comparação a 2022/23, totalizando 2,2 milhões de toneladas.
Apesar da baixa liquidez esperada nas próximas semanas devido às medidas do governo federal sobre as importações e o Plano Safra, a volatilidade do Real pode criar oportunidades para importações. O Ministro da Agricultura mencionou que, devido à queda dos preços do arroz no mercado local, não há mais necessidade de incentivo às importações da Ásia, uma medida que ainda será discutida com o Presidente.
Safra gaúcha de arroz encerra com produção menor, mas impacto é controlado
A desvalorização da moeda local, combinada com preços elevados nos portos internacionais, aumentou o custo do governo para a importação de arroz, enquanto as cotações locais caíram. No anúncio do Plano Safra, o governo aumentou os subsídios para a produção de arroz, especialmente para a agricultura familiar, indicando um direcionamento de esforços para a cadeia do arroz com base no crédito rural, ao invés de intervenções diretas no mercado doméstico.
A queda nos preços do arroz em casca, decorrente da retomada da logística no Rio Grande do Sul e da menor liquidez devido à espera pelas medidas governamentais, coloca o arroz brasileiro em uma posição competitiva nos principais mercados das Américas. A paridade de exportação pode limitar quedas acentuadas nos preços, enquanto as perdas da soja e o atraso na comercialização de insumos no Rio Grande do Sul podem gerar um fluxo de vendas mais constante, à medida que os produtores buscam recursos para a próxima safra. No cenário atual, não há fundamentos para quedas significativas nos preços, mas a especulação, políticas governamentais e o câmbio podem reajustar esse panorama.
AGROLINK - Aline Merladete
Publicado em 09/07/2024 às 13:18h.
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Foto: coniferconifer
Os preços do arroz registraram uma queda em junho, conforme aponta o relatório do Itaú BBA. A retomada lenta da logística no Rio Grande do Sul, aliada às medidas do governo de isenção das importações de arroz, contribuiu para aumentar a oferta local, segundo a CONAB. De acordo com o CEPEA, o indicador do arroz em casca no Rio Grande do Sul terminou a primeira quinta-feira de junho cotado a R$ 114 por saca, representando uma queda de 3,4% em um mês.
A demanda permanece lenta, com alguns compradores utilizando estoques antigos na expectativa de novas quedas nos preços. Apesar da menor liquidez, a indústria tem conseguido manter suas margens e repassar custos aos atacadistas. Em São Paulo, principal estado consumidor, a média comercializada do arroz em junho foi de R$ 172 por fardo (30 kg), um aumento de 4,4% em relação a maio, garantindo a margem operacional da indústria.
Arroz em queda: logística e importações aliviam mercado doméstico
O Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) informou que a produção do estado do Rio Grande do Sul encerrou a safra com 7,16 milhões de toneladas, uma redução de 1,06% em comparação à safra passada. A área semeada foi de 851,7 mil hectares, representando 94,6% da área total, mesmo com a perda de 50 mil hectares devido às chuvas. Segundo a CONAB, a produção nacional da safra 2023/24 deverá atingir 10,4 milhões de toneladas, um aumento de 3,6% em relação à temporada anterior. Esse crescimento, combinado com o aumento das importações, deverá trazer um alívio ao balanço doméstico, aumentando os estoques finais em 22% em comparação a 2022/23, totalizando 2,2 milhões de toneladas.
Apesar da baixa liquidez esperada nas próximas semanas devido às medidas do governo federal sobre as importações e o Plano Safra, a volatilidade do Real pode criar oportunidades para importações. O Ministro da Agricultura mencionou que, devido à queda dos preços do arroz no mercado local, não há mais necessidade de incentivo às importações da Ásia, uma medida que ainda será discutida com o Presidente.
Safra gaúcha de arroz encerra com produção menor, mas impacto é controlado
A desvalorização da moeda local, combinada com preços elevados nos portos internacionais, aumentou o custo do governo para a importação de arroz, enquanto as cotações locais caíram. No anúncio do Plano Safra, o governo aumentou os subsídios para a produção de arroz, especialmente para a agricultura familiar, indicando um direcionamento de esforços para a cadeia do arroz com base no crédito rural, ao invés de intervenções diretas no mercado doméstico.
A queda nos preços do arroz em casca, decorrente da retomada da logística no Rio Grande do Sul e da menor liquidez devido à espera pelas medidas governamentais, coloca o arroz brasileiro em uma posição competitiva nos principais mercados das Américas. A paridade de exportação pode limitar quedas acentuadas nos preços, enquanto as perdas da soja e o atraso na comercialização de insumos no Rio Grande do Sul podem gerar um fluxo de vendas mais constante, à medida que os produtores buscam recursos para a próxima safra. No cenário atual, não há fundamentos para quedas significativas nos preços, mas a especulação, políticas governamentais e o câmbio podem reajustar esse panorama.
AGROLINK - Aline Merladete
Publicado em 09/07/2024 às 13:18h.
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Os preços do arroz registraram uma queda em junho, conforme aponta o relatório do Itaú BBA. A retomada lenta da logística no Rio Grande do Sul, aliada às medidas do governo de isenção das importações de arroz, contribuiu para aumentar a oferta local, segundo a CONAB. De acordo com o CEPEA, o indicador do arroz em casca no Rio Grande do Sul terminou a primeira quinta-feira de junho cotado a R$ 114 por saca, representando uma queda de 3,4% em um mês.
A demanda permanece lenta, com alguns compradores utilizando estoques antigos na expectativa de novas quedas nos preços. Apesar da menor liquidez, a indústria tem conseguido manter suas margens e repassar custos aos atacadistas. Em São Paulo, principal estado consumidor, a média comercializada do arroz em junho foi de R$ 172 por fardo (30 kg), um aumento de 4,4% em relação a maio, garantindo a margem operacional da indústria.
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O Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) informou que a produção do estado do Rio Grande do Sul encerrou a safra com 7,16 milhões de toneladas, uma redução de 1,06% em comparação à safra passada. A área semeada foi de 851,7 mil hectares, representando 94,6% da área total, mesmo com a perda de 50 mil hectares devido às chuvas. Segundo a CONAB, a produção nacional da safra 2023/24 deverá atingir 10,4 milhões de toneladas, um aumento de 3,6% em relação à temporada anterior. Esse crescimento, combinado com o aumento das importações, deverá trazer um alívio ao balanço doméstico, aumentando os estoques finais em 22% em comparação a 2022/23, totalizando 2,2 milhões de toneladas.
Apesar da baixa liquidez esperada nas próximas semanas devido às medidas do governo federal sobre as importações e o Plano Safra, a volatilidade do Real pode criar oportunidades para importações. O Ministro da Agricultura mencionou que, devido à queda dos preços do arroz no mercado local, não há mais necessidade de incentivo às importações da Ásia, uma medida que ainda será discutida com o Presidente.
Safra gaúcha de arroz encerra com produção menor, mas impacto é controlado
A desvalorização da moeda local, combinada com preços elevados nos portos internacionais, aumentou o custo do governo para a importação de arroz, enquanto as cotações locais caíram. No anúncio do Plano Safra, o governo aumentou os subsídios para a produção de arroz, especialmente para a agricultura familiar, indicando um direcionamento de esforços para a cadeia do arroz com base no crédito rural, ao invés de intervenções diretas no mercado doméstico.
A queda nos preços do arroz em casca, decorrente da retomada da logística no Rio Grande do Sul e da menor liquidez devido à espera pelas medidas governamentais, coloca o arroz brasileiro em uma posição competitiva nos principais mercados das Américas. A paridade de exportação pode limitar quedas acentuadas nos preços, enquanto as perdas da soja e o atraso na comercialização de insumos no Rio Grande do Sul podem gerar um fluxo de vendas mais constante, à medida que os produtores buscam recursos para a próxima safra. No cenário atual, não há fundamentos para quedas significativas nos preços, mas a especulação, políticas governamentais e o câmbio podem reajustar esse panorama.
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Publicado em 09/07/2024 às 13:18h.
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Os preços do arroz registraram uma queda em junho, conforme aponta o relatório do Itaú BBA. A retomada lenta da logística no Rio Grande do Sul, aliada às medidas do governo de isenção das importações de arroz, contribuiu para aumentar a oferta local, segundo a CONAB. De acordo com o CEPEA, o indicador do arroz em casca no Rio Grande do Sul terminou a primeira quinta-feira de junho cotado a R$ 114 por saca, representando uma queda de 3,4% em um mês.
A demanda permanece lenta, com alguns compradores utilizando estoques antigos na expectativa de novas quedas nos preços. Apesar da menor liquidez, a indústria tem conseguido manter suas margens e repassar custos aos atacadistas. Em São Paulo, principal estado consumidor, a média comercializada do arroz em junho foi de R$ 172 por fardo (30 kg), um aumento de 4,4% em relação a maio, garantindo a margem operacional da indústria.
Arroz em queda: logística e importações aliviam mercado doméstico
O Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) informou que a produção do estado do Rio Grande do Sul encerrou a safra com 7,16 milhões de toneladas, uma redução de 1,06% em comparação à safra passada. A área semeada foi de 851,7 mil hectares, representando 94,6% da área total, mesmo com a perda de 50 mil hectares devido às chuvas. Segundo a CONAB, a produção nacional da safra 2023/24 deverá atingir 10,4 milhões de toneladas, um aumento de 3,6% em relação à temporada anterior. Esse crescimento, combinado com o aumento das importações, deverá trazer um alívio ao balanço doméstico, aumentando os estoques finais em 22% em comparação a 2022/23, totalizando 2,2 milhões de toneladas.
Apesar da baixa liquidez esperada nas próximas semanas devido às medidas do governo federal sobre as importações e o Plano Safra, a volatilidade do Real pode criar oportunidades para importações. O Ministro da Agricultura mencionou que, devido à queda dos preços do arroz no mercado local, não há mais necessidade de incentivo às importações da Ásia, uma medida que ainda será discutida com o Presidente.
Safra gaúcha de arroz encerra com produção menor, mas impacto é controlado
A desvalorização da moeda local, combinada com preços elevados nos portos internacionais, aumentou o custo do governo para a importação de arroz, enquanto as cotações locais caíram. No anúncio do Plano Safra, o governo aumentou os subsídios para a produção de arroz, especialmente para a agricultura familiar, indicando um direcionamento de esforços para a cadeia do arroz com base no crédito rural, ao invés de intervenções diretas no mercado doméstico.
A queda nos preços do arroz em casca, decorrente da retomada da logística no Rio Grande do Sul e da menor liquidez devido à espera pelas medidas governamentais, coloca o arroz brasileiro em uma posição competitiva nos principais mercados das Américas. A paridade de exportação pode limitar quedas acentuadas nos preços, enquanto as perdas da soja e o atraso na comercialização de insumos no Rio Grande do Sul podem gerar um fluxo de vendas mais constante, à medida que os produtores buscam recursos para a próxima safra. No cenário atual, não há fundamentos para quedas significativas nos preços, mas a especulação, políticas governamentais e o câmbio podem reajustar esse panorama.
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Os preços do arroz registraram uma queda em junho, conforme aponta o relatório do Itaú BBA. A retomada lenta da logística no Rio Grande do Sul, aliada às medidas do governo de isenção das importações de arroz, contribuiu para aumentar a oferta local, segundo a CONAB. De acordo com o CEPEA, o indicador do arroz em casca no Rio Grande do Sul terminou a primeira quinta-feira de junho cotado a R$ 114 por saca, representando uma queda de 3,4% em um mês.
A demanda permanece lenta, com alguns compradores utilizando estoques antigos na expectativa de novas quedas nos preços. Apesar da menor liquidez, a indústria tem conseguido manter suas margens e repassar custos aos atacadistas. Em São Paulo, principal estado consumidor, a média comercializada do arroz em junho foi de R$ 172 por fardo (30 kg), um aumento de 4,4% em relação a maio, garantindo a margem operacional da indústria.
Arroz em queda: logística e importações aliviam mercado doméstico
O Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) informou que a produção do estado do Rio Grande do Sul encerrou a safra com 7,16 milhões de toneladas, uma redução de 1,06% em comparação à safra passada. A área semeada foi de 851,7 mil hectares, representando 94,6% da área total, mesmo com a perda de 50 mil hectares devido às chuvas. Segundo a CONAB, a produção nacional da safra 2023/24 deverá atingir 10,4 milhões de toneladas, um aumento de 3,6% em relação à temporada anterior. Esse crescimento, combinado com o aumento das importações, deverá trazer um alívio ao balanço doméstico, aumentando os estoques finais em 22% em comparação a 2022/23, totalizando 2,2 milhões de toneladas.
Apesar da baixa liquidez esperada nas próximas semanas devido às medidas do governo federal sobre as importações e o Plano Safra, a volatilidade do Real pode criar oportunidades para importações. O Ministro da Agricultura mencionou que, devido à queda dos preços do arroz no mercado local, não há mais necessidade de incentivo às importações da Ásia, uma medida que ainda será discutida com o Presidente.
Safra gaúcha de arroz encerra com produção menor, mas impacto é controlado
A desvalorização da moeda local, combinada com preços elevados nos portos internacionais, aumentou o custo do governo para a importação de arroz, enquanto as cotações locais caíram. No anúncio do Plano Safra, o governo aumentou os subsídios para a produção de arroz, especialmente para a agricultura familiar, indicando um direcionamento de esforços para a cadeia do arroz com base no crédito rural, ao invés de intervenções diretas no mercado doméstico.
A queda nos preços do arroz em casca, decorrente da retomada da logística no Rio Grande do Sul e da menor liquidez devido à espera pelas medidas governamentais, coloca o arroz brasileiro em uma posição competitiva nos principais mercados das Américas. A paridade de exportação pode limitar quedas acentuadas nos preços, enquanto as perdas da soja e o atraso na comercialização de insumos no Rio Grande do Sul podem gerar um fluxo de vendas mais constante, à medida que os produtores buscam recursos para a próxima safra. No cenário atual, não há fundamentos para quedas significativas nos preços, mas a especulação, políticas governamentais e o câmbio podem reajustar esse panorama.
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