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Agronegócio

Preço do boi gordo deve seguir em alta até segunda quinzena de agosto; vejas notícias desta sexta

Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram uma boa sequência de altas interrompida com desvalorização em toda a curva

Boi: tendência de curto prazo é de alta, diz Safras & Mercado

Milho: sequência de altas é interrompida

Soja: dólar pressiona cotações

Café: arábica volta a ficar abaixo de US$ 2,0 por libra-peso em Nova York

No exterior: PIB dos EUA fica bem abaixo das expectativas

No Brasil: Brasil gera 309 mil empregos formais em junho

Agenda:

Brasil: taxa de desemprego de junho – PNAD Contínua (IBGE)

Brasil: dados sobre as lavouras do Mato Grosso (Imea)

EUA: índice de preços – PCE – de junho

Boi: tendência de curto prazo é de alta, diz Safras & Mercado

O mercado brasileiro do boi gordo tem uma tendência de curto prazo de maior propensão a reajustes positivos, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Segundo o analista Fernando Iglesias, até o final da primeira quinzena de agosto, período que concentra a maior busca por consumo de carne bovina, devemos observar negócios acima da referência média em muitas regiões.


Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram uma boa sequência de altas interrompida com desvalorização em toda a curva. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 318,75 para R$ 317,85, do outubro foi de R$ 328,55 para R$ 326,15 e do novembro foi de R$ 332,00 para R$ 329,60 por arroba.

Milho: sequência de altas é interrompida

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve a sequência de oito dias de altas interrompida. A cotação variou -0,5% em relação ao dia anterior e passou de R$ 102,44 para R$ 101,93 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 29,6%. Em 12 meses, os preços alcançaram 104,72% de valorização.

Na B3, os contratos futuros do milho chegaram ao segundo dia de quedas com o mercado ainda se ajustando às previsões climáticas no Brasil. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 101,52 para R$ 100,45, do novembro foi de R$ 101,87 para R$ 100,66 e do março de 2022 foi de R$ 102,85 para R$ 101,69 por saca.

Soja: dólar pressiona cotações

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais baixos com nova queda do dólar frente ao real. A cotação variou -0,14% em relação ao dia anterior e passou de R$ 168,69 para R$ 168,45 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 9,45%. Em 12 meses, os preços alcançaram 45,18% de valorização.

Em Chicago, os contratos futuros da soja chegaram ao quarto dia consecutivo com valorização e buscam forças para voltar ao patamar de US$ 14 por bushel. Na comparação diária, o vencimento para novembro subiu 1,22% e passou de US$ 13,61 para US$ 13,776 por bushel. As previsões climáticas sustentaram o mercado ao projetarem falta de chuvas até o início de agosto.

Café: arábica volta a ficar abaixo de US$ 2,0 por libra-peso em Nova York

Em Nova York, os contratos futuros do café arábica alcançaram o terceiro dia consecutivo de quedas e voltaram a ficar abaixo de US$ 2,0 por libra-peso. O vencimento para setembro recuou 1,97% e passou de US$ 2,0045 para US$ 1,965 por libra-peso. Apesar da desvalorização, o mercado segue apreensivo com a ocorrência de geadas no Brasil.

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro acompanharam o movimento de baixa observado em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.070/1.075 para R$ 1050/1055, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.100/1.110 R$ 1060/1065 por saca.

No exterior: PIB dos EUA fica bem abaixo das expectativas

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos teve um crescimento anualizado de 6,5% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, de acordo com a primeira prévia do indicador. O número decepcionou o mercado e ficou bem abaixo das estimativas dos economistas que projetavam um crescimento de 8,5%.

Ainda em relação a indicadores macroeconômicos, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA ficaram em 400 mil na última semana e também tiveram desempenho pior que o esperado. Apesar de parecer ambíguo, os dados não tiveram impacto negativo nas bolsas norte-americanas, pois mostram que o Banco Central deve manter os juros baixos por mais tempo.

No Brasil: Brasil gera 309 mil empregos formais em junho

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil gerou 309.114 postos de trabalho formais em junho. No acumulado do ano, o saldo ficou positivo em 1,536 milhão de empregos. O resultado divulgado pelo Ministério ficou bastante acima das projeções de analistas de mercado.

Apesar dos bons resultados econômicos, o Ibovespa ficou pressionado após os resultados de algumas empresas que compõem o índice e recuou 0,48%, ficando cotado a 125.675 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve mais um dia de queda e voltou a se aproximar dos R$ 5,00. A cotação caiu 0,6% e ficou em R$ 5,079.

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