Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 11, com preços em forte baixa, ampliando a desvalorização semanal para 4,8% na posição julho. A previsão de clima favorável às lavouras dos Estados Unidos nos próximos dias, a queda acentuada do óleo e os reflexos do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pressionaram as cotações.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 35,50 centavos de dólar por bushel ou 2,29% a US$ 15,08 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 14,82 por bushel, com perda de 27,50 centavos ou 1,82%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 1,70 ou 0,44% a US$ 3863,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 66,98 centavos de dólar, perda de 3,48 centavo ou 4,93%.

Para completar o cenário negativo, dois pontos: condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, contribuindo para o potencial produtivo; e o impacto do relatório baixista do USDA, divulgado nesta quina, 11, e que apontou estoques americanos e globais acima do esperado.

Até a divulgação do levantamento de área plantada dos EUA no próximo dia 30, o mercado de clima deverá continuar direcionando os preços futuros em Chicago.