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Agronegócio

MT: falta de mão de obra qualificada no agro preocupa e setor busca soluções práticas

Na manhã de terça-feira (14), membros do Fórum Agro de Mato Grosso, discutiram propostas que elevem o potencial do setor no estado

Entre os vários desafios vividos atualmente no campo está a falta de uma mão de obra mais qualificada. E como a tecnologia e os sistemas estão cada vez mais evoluindo, a exigência por profissionais capacitados vem crescendo no mercado. O ensino profissionalizante no ensino médio é analisado como uma das alternativas para este problema. 

Na manhã de terça-feira (14), membros do Fórum Agro  de Mato Grosso, deputados estaduais e líderes do agronegócio mato-grossense, se reuniram para discutir propostas que elevem o potencial do setor no estado. A reunião focou em questões práticas para que exista uma mão de obra mais qualificada no mercado e em questões administrativas do setor. 

Soluções práticas
O presidente do Fórum Agro, Itamar Canossa, explicou que o interesse dos deputados em participar aumentou e que essa proximidade com o legislativo será de grande importância. “É necessário termos pessoas que entendam o setor ao nosso lado. A falta de mão de obra não aumentou só nas indústrias, aumentou no campo também. Debatemos aqui algumas formas de como efetivar essa solução”, explicou Canossa.

O tema foi levado para o Fórum, iniciado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), para levantar as possibilidades de solução no mercado. A mesa de debate, discutiu algumas formas de como fazer essa onda atuar colocando em evidência os prazos para solucionar este problema. 

Canossa também pontuou que será feito um mapeamento e que a partir dele, cada pólo industrial receberá uma formação direta de acordo com a especificidade da região. 

“É preciso entender quem é o público alvo, tentar ver a sua necessidade e usar a técnica certa para que essa pessoa comece o treinamento e termine só vai pode ser feito com o mapeamento. Com esses números na mão, vamos poder atuar”, pontuou.

Investimento no ensino profissionalizante
O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), explica que o estado tem um problema para resolver e que precisa ser enfrentado. A dificuldade de achar trabalhadores qualificados para ocupar os postos de trabalho, especialmente os que estão por vir de acordo com o crescimento do estado. 

“Esse crescimento precisa ser enfrentado não somente pelas entidades mas também pelo poder público. Eu coloquei a questão da formação da mão de obra já no ensino médio. Preparar o jovem para ver que o ensino profissionalizante o colocará em uma situação profissional que o dê profissão para a vida”, explica Diego.

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Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, a principal questão está em encontrar esses trabalhadores. 

“Hoje o estado está em um apagão. Não temos mão de obra disponível. O nosso papel vai ser capacitar as pessoas e já estamos atuando com isso. Na parte de educação, nós assumimos a Escola Ranchão em Nova Mutum e estamos formando pessoas jovens no segundo grau para devolver ao mercado trabalhadores qualificados”, concluiu.

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