O custo de produção para o algodão da safra 21/22 apresentou nova alta em outubro em Mato Grosso. O Custo Operacional Efetivo (COE) ficou estimado em R$ 14.508,47/ha para a safra 21/22, alta de 2,16% ante o mês de setembro.

Esse incremento nas despesas foi puxado pela valorização dos insumos, principalmente os preços dos fertilizantes e corretivos (+6,49%) e dos defensivos (+2,15%). Ademais, as restrições nas exportações de fertilizantes por parte da China e da Rússia e a forte demanda da Índia por nitrogenados deram suporte para a escalada dos preços no mês de outubro.

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agopecuária (Imea) diante dos altos custos, o ponto de equilíbrio para a safra avançou 2,16% em relação ao mês de setembro e para que o produtor consiga cobrir o COE é necessário que negocie sua pluma a R$ 122,85/@. Por fim, a preocupação para essa safra está nas entregas dos fertilizantes nas fazendas – possível atraso - e para a temporada 22/23, uma vez que, a crise energética continua impactando os principais fornecedores de insumos e pode gerar uma escassez ainda maior para a safra.

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De acordo com a Conab, o estado deve plantar 1.058 milhão de hectares, um avanço de 10% em área em relação ao ano passado. A expectativa é de colher 1.8 milhão de toneladas da pluma, alta de mais de 12%.