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Agronegócio

Milho exportação: prêmios e demanda continuam subindo

Na Argentina, o milho foi a cultura mais ativa

No mercado de milho para exportação, os prêmios e a demanda  continuam a subir no Brasil, melhorando os preços, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $ 65 cents/bushel para julho/24, caíram $-2 cents de bushel para $ 48 em agosto/24, mantiveram em $ 47 em setembro/24 e permaneceram em $ 50 para outubro/24, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.


“Na China, a cotação do milho subiu 1 CNY/t para março, mas recuou 6 CNY/t para maio. A cotação do amido de milho, recuou 10 CNY/t para março e 8 CNY/t para maio. A cotação dos ovos recuou 4 CNY/500kg para março e subiu 8 CNY/500kg para abril. E a cotação do suíno subiu 2 CNY/t para março, mas recuou 120 CNY/t para maio. Na economia, hoje, por influência da China, as ações da Vale, no Brasil, tocaram o nível máximo”, completa.

Na Argentina, o milho foi a cultura mais ativa. Dada a boa participação de compradores, as ofertas abertas na roda mostraram uma tendência entre estável e alta. “Em relação aos cereais de colheita tardia não foram registadas variações. Nesse sentido, o período junho-julho voltou a ficar em US$ 155/t, com agosto atingindo US$ 150/t. O preço MATBA oscilou para US$ 170,00, sobre rodas no porto, para abril, contra US$ 172,30anterior e Chicago a US$ 167,91”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 190 para março, U$ 190 para abril e US$ 190 para maio. Os preços flat do milho permaneceram em US$ 196 FOB nos EUA, mantiveram em US$ 190 FOB Up River (oficial), na Argentina, mantiveram em US$ 196 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 195 FOB na França, estão em US$ 185 FOB na Romênia, estão em US$ 165 na Rússia e US$ 165 na Ucrânia”, informa.

O Paraguai tem o mercado travado por diferenças de preço. “Sem muitas mudanças no milho, os preços em Assunção ainda permanecem em 175 dólares a tonelada, talvez alguns dólares a mais sejam poderia alcançar, as indústrias avícolas são as mais ativas, em busca de novos negócios, enquanto as empresas de álcool permanecem caladas ouvindo ofertas”, conclui.

AGROLINK - Leonardo Gottems

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