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Agronegócio

Milho começa a se acumular: Mexe no preço?

Estoques finais globais de milho aumentaram 4,5 milhões de toneladas em relação ao mês passado

A produção global de grãos forrageiros para 2021/22 foi elevada em 2,7 milhões de toneladas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), para um total 1.501,6 milhões. “A perspectiva de grãos forrageiros estrangeiros [fora EUA] para 2021/22 deste mês é de maior produção, comércio reduzido e estoques finais maiores em relação ao mês passado”, aponta o relatório. 


De acordo com o USDA, a produção global de milho está prevista para ser mais alta no Brasil, Indonésia, Paquistão e União Europeia. “Para o Brasil, a produção foi elevada refletindo o aumento da área; as expectativas de rendimento estão essencialmente inalteradas este mês, já que grande parte da segunda safra entrará na fase crítica de desenvolvimento em abril”, aponta a TF Consultoria Agroeconômica. 

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No cenário mundial, o relatório do USDA aponta produção de milho maior na Indonésia, pois “uma área maior mais do que compensa uma ligeira redução no rendimento. A produção de milho aumentou para a UE, refletindo principalmente aumentos na Alemanha, Romênia e República Tcheca. A produção estrangeira de cevada é menor com reduções para a UE e a Tunísia”.

“As principais mudanças no comércio global incluem a previsão de menores exportações de milho para Ucrânia, Sérvia e Paraguai, com aumentos para Brasil, Canadá e Índia. As importações de milho são reduzidas para China, Chile e Bangladesh, mas aumentadas para o Irã. Estoques finais de milho estrangeiro estão em alta, principalmente refletindo aumentos para Ucrânia, Sérvia, UE e Indonésia que são parcialmente compensados por uma redução para o Canadá. Os estoques finais globais de milho, em 305,5 milhões de toneladas, aumentaram 4,5 milhões de T em relação ao mês passado”, conclui o USDA.

Página:

https://portalghf.com.br/noticia/agronegcio/2022/04/11/milho-comea-a-se-acumular-mexe-no-preo/7471.html