Com queda nos prêmios e em Chicago, milho argentino chegaria a R$ 100,00 no Brasil, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com o recuo das cotações das cotações em Chicago (-2,74%), nos prêmios (-10 cents/bushel) e do dólar no Brasil (-0,31%), os preços do milho argentino chegariam aos portos brasileiros ao redor de R$ 100,60/saca”, comenta.

“Para safra nova, abril o preço recuou US$ 12/t para US$ 302, que corresponderia a aproximadamente US$ 353 CIF portos brasileiros do Sul ou R$ 100,58/saca, mais frete até o interior; cotação de Maio também recuou US$ 27/t para US$ 302/t; Junho recuou US$19/t para US$ 299 e Julho recuou US$ 11/t para US$ 299/t. Já os embarques Panamax recuaram US$ 11/t para maio para US$ 318; para junho recuaram US$ 7/t para US$ 311 e, para julho, recuaram também US$ 7/t para US$ 303/t, segundo relatórios recebidos de corretores de Buenos Aires”, completa a consultoria.

Os preços do milho paraguaio recuaram cerca de US$ 8/tonelada para o Brasil. “Os preços do milho paraguaio 2022 caíram US$ 13 por tonelada na exportação pelo rio Paraguai, US$ 8 no oeste do Paraná e US$ 10 em San Pedro, no mercado doméstico paraguaio. Para a Safra 2021 com quedas gerais de U$10 a menos em Santa Catarina”, indica.

“Compradores abastecidos olhando para o milho a ser colhido em poucos meses. Os vendedores, por sua vez, que já não são muitos, começam a ceder preço e tentam liquidar, sabendo que os preços futuros são inferiores aos atuais e que as indústrias já veem o milho Safrinha com melhores olhos do que o disponível. No Brasil, ocorre a mesma lógica e já nos informa que o milho será entregue em julho/agosto nos níveis de 255 - 260 U$D/MT no oeste do Paraná”, conclui.