Maurício Buffon - Diretor da Aprosoja Brasil

Com o atraso na colheita da soja devido às chuvas durante os trabalhos, cerca de 60% das áreas dedicadas ao milho safrinha no Tocantins foram semeadas fora da janela ideal, segundo o diretor da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon. Ele explica que, normalmente, a média de produtividade do cereal no Estado é de cerca de 90 a 100 sacas por hectare, mas que este ano deve haver uma perda de 20%.

De acordo com a liderança, a maior parte do milho no Tocantins se encontra em fase de enchimento de grãos, e abril foi um mês de irregularidade nas chuvas. Além da perda na produtividade, preocupa a relação de troca entre os custos de produção e o preço de venda, já que este ano houve de 30% a 40% menos negócios travados para o milho em antecipação.

Outro ponto ressaltado por Buffon é o gargalo logístico, uma vez que ainda há muita soja para sair do Estado, e com a perspectiva de que, dentro de 30 dias a colheita de milho já esteja em ritmo acelerado, o escoamento dos grãos fique prejudicado.

TAXAÇÃO

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Segundo o diretor da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, segue valendo a liminar obtida pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja) que suspende a lei que aumentava a cobrança do Fundo Estadual de Transportes (FET), que era de 0,2% sobre o valor da operação na nota fiscal, e que pela mudança na legislação, passaria para 1,2%.

"Achamos que ele (tributo) é inconstitucional, por ser bitributado... O Governo recorreu e agora estamos esperando o julgamento final deste processo", disse Buffon.

Tags: Milho Agronegócio Agricultura
Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas