Agronegócio
Mato Grosso: insumos elevam custo de produção do milho em quase 28%
Despesas de custeio, que impactam no custo operacional efetivo, tiveram alta de 39,52% se comparada com a safra 2021/22
A safra 2022/23 de milho está 27,6% mais cara que a temporada passada. O custo total para semear um hectare com o cereal em Mato Grosso ficou em R$ 5.610,78. Somente as despesas com o custeio, que influencia diretamente no custo operacional efetivo (COE), apresentaram alta de 39,52%.
Os números referem-se ao custo de produção do milho alta tecnologia para a safra 2022/23. Na safra 2021/22, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores desembolsaram R$ 4.395,84 para semear um hectare.
Mato Grosso na safra 2022/23 de milho deve semear 7,42 milhões de hectares. As perspectivas apontam para uma produtividade de 104,29 sacas por hectare e uma produção recorde de 46,41 milhões de toneladas.
Fertilizantes sobem quase 60% no milho
O levantamento destaca ainda que quando analisados separadamente os indicadores de custeio, o custo com fertilizantes chegou a aumentar 56,25%, operações mecanizadas 47,76% e corretivo de solo 39,37%.
“Essa elevação está atrelada à constante alta nos preços dos insumos no último ano-safra. Prova disso é que o preço médio da ureia em Mato Grosso chegou a valorizar 42,50%, o diesel 45,13%, e o calcário dolomítico 43,92%, no período de janeiro a dezembro de 2022, ante o mesmo período do ano de 2021”, frisa o Imea.
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