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Agronegócio

Investimento em eficiência energética

VLI Logística dá início à operação de trens com tecnologia semiautônoma no Corredor Centro-Norte

As operações da VLI Logística no Corredor Centro-Norte contarão com uma tecnologia de sustentabilidade e eficiência energética. Os trens conseguirão utilizar um sistema de operação semiautônoma, reduzindo assim o consumo de combustível.
Os investimentos em novas soluções de minimização dos impactos ambientais atreladas à eficiência operacional estão cada vez maiores na indústria nacional. A VLI Logística está com uma tecnologia de operação semiautônoma em 50 trens que circulam na região do Corredor Centro-Norte. Esse sistema reduz o consumo de combustível nas locomotivas, garantindo assim mais eficiência energética e, consequentemente, sustentabilidade nas operações, além de permitir mais qualidade no controle dos trens.


VLI Logística investe em tecnologia de sustentabilidade e eficiência energética para a operação da sua frota de trens do Corredor Centro-Norte
A frota de 50 locomotivas da VLI Logística que circulam atualmente no Corredor Centro-Norte brasileira conta com uma tecnologia de operação semiautônoma que promete trazer uma série de benefícios aos trens.

O sistema permite que, ao atingir velocidade superior a 8 km/hora, o maquinista da locomotiva pode habilitar a condução semiautônoma. 

Ela tem como objetivo a busca do melhor desempenho de eficiência energética e, indiretamente, também contribui para a redução de emissão de CO2.

Conhecida como Assistente de Condutor, a tecnologia de sustentabilidade e eficiência energética também trará redução de custos nas operações, visto que diminui o consumo dos combustíveis. 

Para entrar em circulação nas ferrovias nacionais do Corredor Centro-Norte, a VLI Logística precisou fazer algumas alterações e ajustes na tecnologia, como afirma o gerente de Engenharia de Material Rodante da VLI, Julio Bicalho.

“Fizemos diversos testes em campo antes da liberação para a operação. E fazemos melhorias contínuas no sistema, para cada vez mais o aprimorá-lo. No início ele controlava 20% do trecho e hoje esse percentual fica entre 70% e 80%”, afirmou o executivo. 

Embora a tecnologia de operação semiautônoma modernize o controle dos trens nas operações, a VLI Logística ressalta que o papel do maquinista continua sendo essencial na logística.


Isso, pois ele continua sendo os olhos da supervisão do trem, com a responsabilidade de supervisionar e garantir a segurança durante a locomoção dos veículos. 

Tecnologia de operação semiautônoma nos trens foi desenvolvida em parceria com a Progress Rail
Para o desenvolvimento da tecnologia utilizada em sua frota de trens no Corredor Centro-Norte brasileiro, a VLI Logística firmou parceria com a Progress Rail, uma subsidiária de propriedade da Caterpillar desde 2006, que fornece produtos e serviços para sistemas ferroviários. 

O sistema Leader, responsável pela otimização do controle do maquinista nos trens, além da maior parte da frota atual da companhia, são frutos da parceria com a empresa Progress Rail, segundo a VLI Logística. 

O acordo entre as empresas também possibilitou que ambas se tornassem pioneiras nas locomotivas de tecnologia AC de bitola métrica no Brasil.


Entre os principais benefícios desse sistema, está o aumento do esforço trator que permite acrescentar uma maior quantidade de vagões no trem, quando se compara com um trem formado por locomotiva de tecnologia DC.

“Além disso, o nosso perfil de linha é muito sinuoso e possuiu muitas rampas, requerendo mais esforço das locomotivas. Com o uso de locomotivas de tecnologia AC conseguiu-se uma redução dos impactos na circulação e manutenção dos trens”, destacou Julio Bicalho. 

Agora, com o sistema de operação semiautônoma nos trens da companhia, as operações da VLI Logística no Corredor Centro-Norte se tornarão ainda mais comprometidas com a eficiência energética e a sustentabilidade. 

O objetivo da empresa é expandir ainda mais a utilização dessa tecnologia ao longo dos próximos anos.

Página:

https://portalghf.com.br/noticia/agronegcio/2022/10/21/investimento-em-eficincia-energtica/10351.html