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Agronegócio

Inflação: mercado projeta novas reduções para 2022 e 2023

Para este ano, instituições financeiras reduziram de 5,71% para 5,62% a previsão para a inflação medida pelo IPCA

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 5,00% para 4,97% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. Os dados constam no material divulgado na manhã desta segunda-feira (17).

Ainda para 2023, a previsão de inflação nos preços administrados — que são controlados por contrato ou pelo poder público — subiu de 5,5% para 5,62%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 4,59% para 4,58%.

Inflação para 2022

Para 2022, as instituições financeiras reduziram de 5,71% para 5,62% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 passou de -4,43% para -4,37%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 7,79% para 7,55%.

PIB e taxa de juros

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 elevou de 0,54% para 0,59%. A projeção para 2022 passou de 2,70% para 2,71%.

A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 11,25%. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um recuo de 2,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano. Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 13,75%.

 

 

Câmbio e superávit comercial

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar. Há quatro semanas, contudo, as previsões eram as mesmas tanto para 2021 quanto para 2022.

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram, dessa forma, a previsão de superávit comercial em 2023 em US$ 60,00 bilhões, mesmo valor observado na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente — que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda — foi de déficit de US$ 34,00 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 33,40 bilhões observado na semana anterior. No entanto, a estimativa para o investimento direto em 2021 subiu de US$ 65,00 bilhões para US$ 67,34 bilhões.

Para 2022, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 60,00 bilhões. A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 30,00 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 30,3 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2022 passou US$ 65,00 bilhões para US$ 66 bilhões.

Página:

https://portalghf.com.br/noticia/agronegcio/2022/10/17/inflao-mercado-projeta-novas-redues-para-2022-e-2023/10257.html