A Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) confirmou no dia 2 junho um foco de mormo dentro da estrutura do CLC (Complexo Parque do Peão), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A entidade voltou ao local na quarta-feira (13) para realizar uma nova vistoria nos animais.

As alterações na legislação sobre a doença no âmbito do PNSE (Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos foram publicadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) no dia 3 de julho. Isso permitiu que o Iagro fizesse uma nova vistoria no local, agora seguindo as modificações e revogações feitas na Instrução Normativa nº 06/2018.

Uma liminar concedida no dia 16 de junho pela 6ª Vara da Fazenda Pública, de Campo Grande (MS), impediu o sacrifício da égua Capitu, que foi o animal diagnosticado com mormo posteriormente.

Mesmo com a decisão judicial encaminhada ao Iagro o CLC continuou isolado, por o mormo ser uma zoonose infecto contagiosa que pode ser transmitida eventualmente a outros animais e ao ser humano. A medida causou prejuízos a criadores de cavalos, que adiaram e cancelaram eventos previstos no local para julho, agosto e setembro.

Saiba Mais:
Mapa muda regras para prevenção, controle e erradicação de mormo
Liminar impede sacrifício de égua diagnosticada com mormo
Dono de égua com mormo vai à Justiça contra eutanásia
Caso confirmado de mormo interdita clube e cancela cavalgada
Veja mais detalhes na reportagem de Kaile Rodrigues:

*Com supervisão de Valdecir Cremon, jornalista.

Foto: Divulgação Governo do Tocantins