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Agronegócio

Grãos em alta com café até batendo recorde; veja notícias desta segunda

Importante destacar que as commodities registraram alta em uma semana em que o dólar recuou em relação à semana anterior

Boi: indicador do Cepea fica estável na semana
Milho: clima gera retenção da oferta e cotações avançam
Soja: preços seguem firmes com alta em Chicago e do dólar
Café: arábica sobe forte e registra novo recorde no Cepea
No exterior: reunião do Banco Central dos EUA é destaque na quarta-feira, 28
No Brasil: dólar cai pela terceira semana consecutiva
Agenda:

Brasil: relatório Focus (Banco Central)
Brasil: balança comercial das quatro primeiras semanas de abril
EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)
Boi: indicador do Cepea fica estável na semana
O indicador do Cepea para a arroba do boi gordo fechou a quarta semana de abril no mesmo patamar que havia encerrado a terceira. Na comparação diária, a cotação caiu 0,39% e passou de R$ 316,65 para R$ 315,4 por arroba. Com isso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 18,06%, e em 12 meses, os preços alcançaram 60,35% de valorização.

No mercado futuro, as cotações dos contratos do boi gordo negociados na B3 ficaram entre estáveis e mais altas. O vencimento para abril passou de R$ 311,25 para R$ 312, o para maio foi de R$ 305,85 para R$ 306,7 e o para outubro ficou em R$ 327,55 por arroba.

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Milho: clima gera retenção da oferta e cotações avançam
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a apreensão com a falta de chuvas para a colheita da safrinha tem gerado retenção ainda maior da oferta pelo produtor. Com isso, as cotações do milho no mercado brasileiro tiveram mais uma semana de avanços. em Cascavel (PR), a saca subiu para R$ 103, e em Campinas (SP), para R$ 102.

Em Chicago, o contrato para julho avançou 10,25% na comparação semanal, com a questão climática dominando as negociações. A boa demanda pelo cereal norte-americano também tem impulsionado as cotações.

Soja: preços seguem firmes com alta em Chicago e do dólar
O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços estáveis e mais altos, de acordo com o levantamento diário da Safras & Mercado. Ainda assim, o ritmo de negócios foi pequeno no físico e a comercialização ficou restrita a operações futuras, a partir de junho. Em Passo Fundo (RS), a saca passou de R$ 178 para R$ 179, e no porto de Paranaguá (PR), ficou em R$ 183.

Em Chicago, os contratos com vencimento para julho avançaram 6,5% na comparação semanal. Sendo que na sequência diária de nove altas, a valorização já chegou perto de 10%. A forte demanda e o cenário de estoques apertados nos EUA e no mundo têm gerado aumento dos preços.

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Café: arábica sobe forte e registra novo recorde no Cepea
O indicador do café arábica do Cepea teve um dia de forte alta dos preços e renovou o recorde histórico da série. A cotação variou 1,89% em relação ao dia anterior e passou de R$ 746,41 para R$ 760,51 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 25,35%. Em 12 meses, os preços alcançaram 28,84% de alta.

Em Nova York, as cotações do café arábica seguem tentando se aproximar da máxima do ano, que está atualmente em US$ 1,4005 por libra-peso. O contrato com vencimento para julho, o mais líquido no momento, teve alta de 1,73% e passou de US$ 1,3615 para US$ 1,385 por libra-peso.

No exterior: reunião do Banco Central dos EUA é destaque na quarta-feira, 28
O destaque da agenda econômica do exterior nesta semana é a reunião do Banco Central dos Estados Unidos (Fed), que termina nesta quarta-feira, 28. Com o nível de atividade econômica se acelerando e gerando pressão inflacionária em alguns itens de bens e serviços, os investidores aguardam sinalização do Fed em relação à política monetária.

Apesar de membros do Banco Central dos EUA terem dado discursos seguidamente nas últimas semanas rechaçando a possibilidade de alta de juros nos próximos meses, o mercado de juros futuros teve bastante volatilidade. Após a reunião, os investidores estarão atentos à entrevista coletiva do presidente do banco, Jerome Powell.

No Brasil: dólar cai pela terceira semana consecutiva
Com tom externo positivo e acordo encaminhado entre governo e Congresso pelo Orçamento de 2021, o dólar apresentou recuo semanal pela terceira vez consecutiva. A cotação passou de R$ 5,5848 para R$ 5,4973, ou seja, uma queda de 1,57% na comparação entre semanas. Por outro lado, o índice Ibovespa que vinha de três altas semanais, teve um leve recuo nesta e passou de 121.113 para 120.530 mil pontos, queda de 0,48%.

Em relação à agenda econômica, os próximos dias estão carregados com dados do setor externo de março, IPCA-15 e IGP-M de abril, Cafed e dados do setor público consolidado de março e por fim, taxa de desemprego do trimestre encerrado em fevereiro.

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