Portal GHF

Agronegócio

Frente Parlamentar da Invasão Zero é lançada após o fim da CPI

Ex-presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia na sede da FPA

Presidente do novo bloco parlamentar, deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) dá entrevista ao lado de Bolsonaro (foto -FPA)

Com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e a adesão de mais de 200 parlamentares, foi lançada, ontem (dia 24), a Frente Parlamentar Invasão Zero na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília.

Com a criação da nova frente, a ideia é que, mesmo com o término da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou as invasões de terras no país, o colegiado siga com o trabalho em prol do direito de propriedade e a garantia da pacificação no campo e na cidade. Além disso, ela surge também para a bancada ruralista continuar fazendo frente ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 

A CPI do MST acabou no último dia 28 de setembro sem votar relatório final e com troca de acusações entre governistas e oposição.

O presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion, responsável pelas Relações Institucionais da Invasão Zero, lembrou que durante a CPI as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros grupos cessaram. Mas retornaram com ataques por todo o Brasil.

Saiba mais

CPI do MST acaba sem votar relatório e com troca de acusações
“Essa CPI deixa um legado de coragem, de mostrar a realidade desses movimentos criminosos. Eles nunca se interessaram por terra e nem reforma agrária. Hoje começamos a delegar um braço da FPA para um tema específico e ficarmos vigilantes para que o ataque ao direito de propriedade acabe”, explicou.

Bolsonaro destaca agro brasileiro
O ex- presidente Jair Bolsonaro parabenizou a instalação da Frente e reforçou que é necessário coibir os avanços das invasões em todo o país. Ele recordou da importância do agro brasileiro para a economia do país e a segurança alimentar de todo o mundo.

“O setor produtivo alimenta mais de 1 bilhão de pessoas mundo afora, não podemos ficar reféns de grupos que tentam atravessar de maneira criminosa o sucesso do agro, mas especialmente, de todo o Brasil’.

A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro, declarou que as invasões trazem desânimo aos produtores e significam o retrocesso.

“Temos que fiscalizar e defender a propriedade privada. O Brasil tem terra e nós precisamos dar segurança para os produtores seguirem colocando o país no protagonismo do agro mundial”, concluiu”.

Zucco assume a presidência e entrega pacotão
O presidente do novo bloco parlamentar, deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a CPI das invasões de terras, entregou o “Pacote Invasão Zero”, que contém Projetos de Lei que visam diminuir essas ações. Ele afirma que não cabe a nenhum movimento decidir se a terra é produtiva ou tem função social.

“Não podemos mais esconder esse exército eleitoreiro que é o MST. Precisamos de paz no campo e segurança jurídica. Seremos intransigentes contra qualquer invasão e começa hoje o trabalho em equipe do nosso projeto e não permitiremos que as propriedades sejam invadidas”, finalizou Zucco.

O vice-presidente do colegiado será o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que foi o relator da CPI na Câmara. Para ele, a invasão de terra se estende por outros temas, como cultura, meio ambiente e até no Poder Judiciário e e afirma que a CPI pode mostrar a face criminosa de movimentos contra a população mais necessitada.

“Em áreas dominadas pelo MST, eles cometem diversos tipos de crime. Roubam, matam, manipulam. A CPI serviu para escancarar a bandidagem dos movimentos que dizem lutar por terra”.

Página:

https://portalghf.com.br/noticia/agronegcio/2023/10/25/frente-parlamentar-da-invaso-zero-lanada-aps-o-fim-da-cpi/16096.html