Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o mercado de feijão-carioca segue em forte valorização, com os produtores esperando alcançar o valor de R$ 250 por saca. A frase "Me ligue quando chegar em R$ 250" tem sido repetida pelos produtores, refletindo a expectativa de uma alta que ainda não se consolidou por completo. Até agora, apenas uma venda foi concretizada nesse patamar, mas o otimismo persiste, e mais lotes devem ser liberados assim que os preços atingirem esse nível. Enquanto isso, as vendas têm ocorrido em torno de R$ 240 a R$ 245 por saca.

Apesar do otimismo, há uma quantidade expressiva de feijão-carioca de qualidade inferior sendo comercializada, especialmente no Paraná. Lotes com nota 6 e Fora de Tipo, que foram mais prejudicados, estão sendo escoados para mercados de segunda linha e para a composição de cestas básicas. Essa realidade também é observada em Goiás e Minas Gerais, onde o Feijão de menor qualidade encontra mercados semelhantes, mas com preços menos atraentes.

A expectativa de alcançar o preço de R$ 250 por saca demonstra a confiança dos produtores na valorização contínua do Feijão-carioca. No entanto, o mercado mostra-se segmentado, com diferentes nichos absorvendo tanto o feijão de alta qualidade quanto os lotes de menor padrão. Esse cenário destaca a dinâmica do setor, onde a demanda segue alta, mas a qualidade do produto se torna um fator determinante para a definição dos preços e destinos de comercialização.

Em conclusão, o mercado de Feijão-carioca está passando por um momento de valorização, com o preço se aproximando dos R$ 250 por saca, conforme a expectativa dos produtores e corretores. Embora apenas uma venda tenha sido registrada nesse patamar, a alta demanda e a antecipação de preços mais elevados estão estimulando o mercado.

Agrolink - Leonardo Gottems
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