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Agronegócio

Exportação de milho do Brasil deve registrar pior resultado da década

O país, no entanto, deve bater recorde absoluto na exportação de soja em 2021, com mais de 85 milhões de toneladas

Em 2021, o Brasil deve registrar a pior marca em uma década nas exportações de milho. Se o país não alcançar a 20 milhões de toneladas exportadas até o fim do ano, o que segundo os analistas, é muito provável, este será o pior resultado desde 2012, quando foram embarcadas pouco mais de 19 milhões de toneladas do cereal.

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, as exportações de milho somam apenas 7,8 milhões de toneladas, quantidade bem inferior as 34,4 milhões de toneladas embarcadas em 2020.

O desempenho do país é resultado da escassez do cereal no mercado interno. Longos períodos de estiagem, além de fortes geadas no inverno, provocaram uma quebra na segunda safra, estimada em 15,5% pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


Recorde na soja
Se para o milho o resultado das exportações é fraco, o mesmo não acontece com a soja. No acumulado do ano, as vendas da soja em grão somam 71,2 milhões de toneladas, aumentando a chance de bater a quantidade comercializada durante todo o ano de 2020, que foi de com 82,9 milhões de toneladas.

Analistas estimam que o Brasil deve exportar mais de 85 milhões de toneladas em 2021, o melhor resultado na série histórica.

Outro destaque é a receita cambial com as exportações de soja. Com a apreciação do dólar e desvalorização do real ante a moeda norte-americana, a receita cambial com as exportações de soja chega a US$ 30,9 bilhões no acumulado do ano até agosto, valor superior aos US$ 28 bilhões obtidos obtidos no mesmo período do ano passado.

 

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