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Agronegócio

Exportações de soja e milho crescem em setembro ante ao mesmo mês de 2022

A oleaginosa teve aumento de 60% nas frente a setembro de 2022; o crescimento do cereal chegou a 36,45%

Foto: Mapa/divulgação
Os embarques de milho e soja em setembro de 2023 foram maiores que o registrado no mesmo mês do ano anterior.

As exportações da oleaginosa tiveram um aumento de 60%, atingindo 6,4 milhões de toneladas no último mês frente a 4 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior. Para o milho o incremento chega a 36,45%, atingindo 8,76 milhões de toneladas contra 6,42 milhões de toneladas.

A informação consta no Boletim Logístico de outubro, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


O comportamento se repete quando a análise é feita considerando o período de janeiro a setembro. Neste ano já foram enviados ao mercado internacional 87,2 milhões de toneladas de soja em grão, comparada com as 70,4 milhões de toneladas obtidas no mesmo período de 2022.

No caso do milho, a elevação das exportações quando considerado o mesmo intervalo de tempo chega a 40,5%, saindo de 24,2 milhões de toneladas embarcadas de janeiro a setembro do ano passado contra 34 milhões de toneladas neste ano.

O Arco Norte continua sendo uma importante saída para estes produtos. Para o cereal, a participação destes portos dessa região no escoamento atingiu, em setembro deste ano, 43,3% da movimentação nacional contra 34,1% para o porto de Santos.

Para a soja em grãos, foram expedidos pelos portos do Arco Norte 35,3% do total nacional frente a 32,5% embarcados por Santos.

No caso do farelo de soja, as exportações também cresceram, sendo que no acumulado até setembro de 2023, atingiram 16,9 milhões de toneladas contra 15,9 milhões ocorridas no mesmo período do exercício passado.

No entanto, a principal porta de saída deste produto continua sendo Santos, com 41,6% do produto sendo escoado por aquele porto.

Página:

https://portalghf.com.br/noticia/agronegcio/2023/10/31/exportaes-de-soja-e-milho-crescem-em-setembro-ante-ao-mesmo-ms-de-2022/16184.html