O setor da agricultura familiar ocupa neste ano o maior espaço de todas as edições da Expointer. O pavilhão teve alta de agroindústrias expositoras em relação a 2019 e espera faturar pelo menos R$ 1 milhão a mais agora, em 2022.

O espaço, aliás, é disputado entre os visitantes da feira. Nele está concentrada a produção de 268 agroindústrias, 52 expositores de artesanato e 17 de flores. São oferecidos produtos como embutidos, queijos, pimentas, geleias, pães e até a tradicional erva mate.

Psicóloga em Campinas (SP), Giane Pimenta experimentou pela primeira vez o chimarrão. E fez questão de registrar: gostou da bebida e da organização da Expointer como um todo. “É bem diversificado”, disse sobre o evento.

Para os expositores, vale tudo para conquistar o cliente. O doce de leite eleito o melhor do Rio Grande do Sul é feito pela família da Eliana Lenhardt. A propriedade produz leite tipo A e resolveu inovar para agregar valor ao produto. Para ela, ter vez na Expointer “é uma emoção”.

Expointer: expectativa de crescimento de faturamento

O faturamento em 2019, última edição sem restrições, foi de R$ 4,5 milhões. Para este ano, a expectativa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) é ultrapassar os R$ 5,5 milhões. De acordo com o assessor de política agrícola da Fetag-RS, o mais importante da feira é conseguir entregar “visibilidade” aos expositores.

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Dos empreendimentos que compõem o núcleo de agricultura familiar da Expointer deste ano, 95 são comandados por jovens e 66 por mulheres. Dez são estreantes na feira. A Deise Pavanato, que é da segunda geração de uma agroindústria de bolachas, reúne as três características: é jovem, mulher e estreante na feira. A estreia deu “frio na barriga”, admitiu.

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