Agronegócio
"Espero mais recursos para o Mapa no ano que vem", diz Tereza Cristina
Em reunião com integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, a ministra também falou sobre fertilizantes e do embargo à carne brasileira
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta terça-feira, 14, que espera um orçamento maior para o próximo ano. A chefe da pasta não deu um valor, mas disse que deve fechar a cifra em breve.
“O orçamento nós estamos discutindo com o relator. Temos aqui o nosso relator setorial, que é o deputado Sérgio (Souza) e nós devemos bater o martelo para saber o tamanho desse orçamento. A gente espera que, para o ano que vem, a gente tenha um orçamento um pouco maior”, disse após a reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
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Tereza Cristina também avaliou que o orçamento final da pasta ficou bem perto do esperado. “Quero dizer que este ano, o Ministério da Agricultura teve uma recomposição do seu orçamento e o orçamento ficou quase do tamanho que a gente esperava. Não foi exatamente, mas houve uma recomposição agora no final do ano”.
O valor previsto no orçamento de 2022, que tramita no Congresso, é de R$ 14,1 bilhões. De acordo com o portal da transparência, até a data desta matéria, o Mapa já havia empregado mais de R$ 14,2 bilhões dos recursos deste ano..
Viagem ao Canadá
A visita da ministra ao Canadá também terá alteração. No fim de novembro, Tereza Cristina anunciou que iria ao país da América do Norte ainda em dezembro. A intenção da viagem é garantir o abastecimento de fertilizantes vindos daquele país. Apesar da mudança, os canadenses manterão as entregas do insumo agrícola, afirmou a ministra.
“O Canadá nós deixamos para o fim de janeiro. A gente tem entrado em contato, já tive uma videoconferência, mas, realmente nós temos toda a boa vontade do grupo lá. O Canadá trabalha em conjunto, é uma associação de exportadores, e disseram que não teríamos nenhum problema com as importações de fertilizantes do Canadá. Então, nós deixamos isso para o mês de janeiro”.
Na espera da China
Quanto ao embargo da carne bovina ao país asiático, a ministra disse que a parte brasileira foi feita e o que resta é esperar uma resposta chinesa. “Nós continuamos na expectativa. Já disse, esse assunto já não está mais no campo do Brasil. Nós já entregamos toda a documentação, agora temos que esperar os chineses tomarem a decisão”, acrescentou.
Ela também lembrou da liberação feita para a entrada da proteína que já tinha a certificação emitida antes do dia 4 de setembro. A data foi o início da suspensão anunciada pela China depois que Mapa comunicou a detecção de dois casos atípicos de mal da vaca louca. “Já houve uma movimentação quanto aos contêineres de carne, agora nós estamos aguardando a suspensão, o levantamento da suspensão das carnes brasileiras”.
Foto: FPA
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