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Agronegócio

Efeitos da estiagem continuam, mesmo com as últimas chuvas

Fatores climáticos estimularam a emissão de novas folhas e a retenção de vagens em cultivos de soja

A ocorrência de chuvas, mesmo que em volumes e distribuição irregular, proporcionaram melhores condições e umidade do solo e a manutenção de temperaturas amenas.  Esses fatores estimularam a emissão de novas folhas e a retenção de vagens em cultivos de soja que estão entre a fase final de floração e fase inicial de enchimento dos grãos.


De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (10/03) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a colheita evoluiu lentamente para 6%, concentrada em cultivos com maiores danos por estiagem, outros 26% estão em fase de maturação, 50% em enchimento de grãos, 16% em floração e 2% em germinação e desenvolvimento vegetativo. 

A produtividade, nessas áreas, é muito baixa, com abandono de algumas lavouras que não viabilizam economicamente a operação. A estimativa de produtividade atual é de 1.511 quilos por hectare, sendo 52% menor que a inicialmente planejada. Além dos danos quantitativos, parte dos grãos colhidos apresentam defeitos que inviabilizam a extração de óleo, sendo destinados alternativamente para rações, com depreciação comercial. 

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Na metade Leste do Estado, há uma recuperação parcial da soja, inclusive em lavouras em fase final de enchimento de grãos, aumentando o seu peso e, portanto, impactando positivamente na produtividade. Dessa forma, o cenário da produção é distinto, pois varia em termos de efeitos causados pela estiagem. Dentre as lavouras mais afetadas, estão aquelas semeadas no início do período recomendado, as cultivares mais precoces e as localizadas na metade Oeste do Estado.

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