Preços e negócios parados em Santa Catarina - Foto: Nadia Borges

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os prêmios deram uma boa notícia, registrando pequenas elevações ao longo do pregão. “Apesar de estarmos em plena safra, o mercado continua operando com oferta limitada, mas houve a retomada das colheitas em mais regiões hoje. Além disso, os preços das pedras em Panambi caíram para R$ 119,00 por saca, para o produtor”, comenta.

Preços e negócios parados em Santa Catarina. “Em Santa Catarina, os preços da soja finalmente marcaram uma boa alta de R$ 3,00/saca, elevando o porto para R$ 125,00, valor que só havíamos visto no ano passado. Além disso, pequenos volumes foram negociados, nada muito expressivo, por volta de 1.500 toneladas. Chapecó a R$ 112,50 (+1,00)”, completa.

O Paraná registrou altas pontuais de preços, enquanto os negócios seguem parados. “Paraná segue sem expressão em termos de negócios, com preços que hoje marcaram
altas pontuais, contrariando o que deveria de fato ocorrer se levado em conta a desvalorização do câmbio. Os negócios que vemos são raros e resultado de uma frequente necessidade de manutenção da estrutura. Apesar disso, com a maior consistência do trigo e do milho, a atenção está voltada para esse mercado. Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 114,00, sem se mover”, indica.

No Mato Grosso do Sul, no entanto, os preços estão parados e os negócios lentos. “Continuamos a semana sem nenhuma mudança, com o mercado muito recuado, sem nenhum volume vendedor. Vimos excelentes negócios sendo efetuados nas semanas passadas, valores acima de 100.000 toneladas, mas para essa não chegamos se quer a metade disso, produtor passa a segurar aguardando que os preços subam muito. Dourados: R$ 115,00. Campo Grande:R$ 115,00. Maracaju: R$ 114,00”, conclui.

Preços em queda no Mato Grosso. “No Estado de Mato Grosso, de forma geral, os preços têm sido positivos, marcando raros retornos como os de hoje. O que puxou um pouco o mercado foi o câmbio e isso ocasionou a venda de alguns volumes, já que como discutido ontem, essa aparentemente tem sido a meta do mercado, segurar enquanto sobe e vender enquanto desce”, conclui.

AGROLINK - Leonardo Gottems

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