As preocupações levantadas pelos produtores - Foto: Divulgação

O mercado de feijão e pulses apresentou uma calmaria significativa nas transações ontem, com pouquíssimos negócios reportados. Em meio a essa atmosfera, muitas empresas, diante da disposição favorável dos produtores para vendas, optaram por adiar suas compras para a próxima semana. Segundo o levantamento realizado pela Engenheira Agrônoma Fernanda Chemim, em colaboração com agrônomos e produtores do Paraná, constatou-se que, embora existam lavouras esparsas com alguma perda de produção devido a diferentes fatores, as condições gerais nos campos permanecem excelentes.

As preocupações levantadas pelos produtores em relação a possíveis danos na floração e formação de vagens nas lavouras de feijão no Paraná são pontuais e variam entre as regiões até o momento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), é provável que as chuvas isoladas tenham sido a causa desses efeitos, que se manifestaram com maior intensidade na cultura da soja, especialmente nas regiões Noroeste e Oeste do estado.

Nessas áreas, as condições climáticas, o excesso de calor registrado nos últimos dias e as chuvas dispersas podem ter tido um impacto negativo durante a fase crucial de florescimento das culturas. Embora os danos sejam localizados e não representem uma ameaça generalizada à produção, é importante que os produtores estejam atentos e adotem medidas preventivas para minimizar as perdas.

O Ibrafe ressalta a importância da colaboração entre produtores, agrônomos e entidades do setor para monitorar de perto a situação das lavouras e responder de forma eficaz a quaisquer desafios que possam surgir. Além disso, enfatiza a necessidade de políticas e práticas sustentáveis para fortalecer a resiliência do setor agrícola diante das adversidades climáticas e ambientais.

AGROLINK - Leonardo Gottems

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