“O USDA manteve a projeção da safra brasileira em 155 milhões de toneladas" - Foto: Pixabay

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com aumento de estoque nos Estados Unidos e manutenção do mundial, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,47%, ou $ -5,50 cents/bushel a $ 1159,25”, comenta.

“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,47 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 1172,50. O contrato de farelo de soja para maio fechou em alta de 1,42 % ou $ 4,7 ton curta a $ 335,6 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -3,32 % ou $ -1,58/libra-peso a $ 46,02”, completa.

O mercado estava ciente de um aumento nos estoques norte-americanos, mas os números apresentados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), no relatório mensal de oferta e demanda, ficaram acima do esperado. “Outro dado negativo para as cotações foi um irrisório corte nos estoques finais mundiais, enquanto o mercado esperava redução de até 2 milhões de toneladas”, indica.

“O USDA manteve a projeção da safra brasileira em 155 milhões de toneladas, contrastando com o corte feito pela Conab, que passou de 146,9 milhões para 146,5 milhões de toneladas. Com isso a soja engatou a terceira queda consecutiva na semana”, informa.

Dados semanais de vendas externas dos EUA vieram dentro da expectativa do mercado. “Segundo o USDA, exportadores venderam 305,3 mil toneladas de soja da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 4 de abril. O volume representa alta de 57% ante a semana anterior, mas recuo de 3% em relação à média das quatro semanas anteriores. Analistas esperavam vendas entre 200 mil e 650 mil toneladas”, conclui.

AGROLINK - Leonardo Gottems

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