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Agronegócio

Cotação do boi gordo tem acomodação em novo patamar

Mesmo com aumento das escalas de abate, preço segue firme com perspectiva de alta em alguns estados redação com informações do Cepea e da Agência Safras Agrofy News

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes, mas acomodados no início de outubro após altas de 18% em setembro. A notícia é positiva para o pecuarista visto que, mesmo com o aumento das escalas de abate, o preço encontra sustentação.

Segundo o Cepea, a cotação da arroba bovina tem alta de 0,7% no mês, com ligeira acomodação para baixo nesta terça-feira, e é negociada a R$ 237,80. Já a Consultoria Safras & Mercado também identifica pressão de alta em alguns estados, como o Mato Grosso e Rondônia.

Contudo, mesmo com um final de semana prolongado pela frente, os frigoríficos não têm elevado os preços na compra de gado, mantendo o padrão das negociações.

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Resta saber qual será o apetite de compra no início da próxima semana, período em que normalmente os negócios acontecem de forma menos fluída.

Ao mesmo tempo, os preços da carne bovina no atacado vêm apresentando recuperação em um ambiente de demanda um pouco mais favorável, assinalou o analista Fernando Henrique Iglesias.

Os preços da arroba do boi gordo nas principais praças são:
Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 239,00.
Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 230,00 para a arroba do boi gordo.
Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 235,00. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 236,00.
Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 202,00.
Atacado
No atacado, o dia foi de preços estáveis após a alta dos últimos dias. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir pela alta dos preços ao longo da primeira quinzena do mês, compreensível diante da entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.

Mas sempre é válido mencionar que a carne de frango permanece mais competitiva que as proteínas concorrentes, em especial se comparado a carne bovina, disse o analista. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,60 por quilo.

O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 14,30 por quilo. A ponta de agulha segue cotada a R$ 14,30 por quilo. 

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