O mercado brasileiro de soja deve ter um dia de preços aquecidos, reflexo da força do dólar frente ao real, que deixa o produto nacional mais competitivo no cenário exportador.

Além disso, o dia é de recuperação na Bolsa de Mercadorias de Chicago, mesmo que o grão tenha se afastado das máximas do dia.

Ontem, a comercialização da soja foi lenta no Brasil, o que se refletiu em queda dos preços segundo o Cepea. A cotação da soja ficou em R$ 135,61 em Paranaguá.

Os produtores estiveram distantes dos negócios com a queda de Chicago pressionado as cotações domésticas.

Os prêmios compensaram um pouco, mas os preços da oleaginosa brasileira ficaram de estáveis a mais baixos no dia. O dólar teve pouca influência.

Cotações da soja nas principais praças:

Passo Fundo (RS): A saca de 60 quilos manteve-se em R$ 132,00.
Região das Missões (RS): A cotação permaneceu em R$ 131,00.
Porto de Rio Grande (RS): O preço recuou de R$ 139,00 para R$ 138,00 a saca.
Cascavel (PR): A saca estabilizou em R$ 129,00.
Porto de Paranaguá (PR): O preço continuou em R$ 138,00.
Rondonópolis (MT): A saca permaneceu estável em R$ 126,00.
Dourados (MS): O preço diminuiu de R$ 124,00 para R$ 123,00 a saca.
Rio Verde (GO): A saca desvalorizou de R$ 123,00 para R$ 122,00.
Cotação da soja em Chicago
Os contratos futuros da soja para novembro de 2024 registraram alta de 0,22%, cotados a US$ 10,23 1/2 por bushel.

O mercado busca suporte no cenário externo, com a disparada do petróleo, queda significativa do dólar frente a outras moedas e altas generalizadas nas bolsas de valores pelo mundo.

Contudo, o grão se afastou das máximas do dia nos últimos negócios, reflexo da previsão de chuvas benéficas e temperaturas mais amenas na próxima semana no cinturão produtor norte-americano.

redação com informações do Cepea e da Agência Safras | Agrofy News