Após três dias de baixa, a cotação da soja segue no azul com alta de 0,65% em outubro (até dia 24) e valores a R$ 144,88 por saca no mercado interno, segundo o Cepea.

Contudo, a pressão vinda da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) pode reverter o “saldo positivo” no mês, apsesar o atraso no plantio no Brasil.

Nos Estados Unidos, o complexo soja opera hoje com preços mais baixos para grão e farelo, e cotações mais altas apenas para o óleo no meio-pregão.

O mercado mantém o movimento de realização de lucros desde a metade da manhã, mesmo com o anúncio de uma venda de soja norte-americana para a China.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 126.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2023/24.

Além disso, uma delegação de importadores chineses assinou acordos para comprar bilhões de dólares em produtos agrícolas dos Estados Unidos.

Segundo o Conselho de Exportação da Soja dos Estados Unidos (USSEC, na sigla em inglês), os valores contratados entre os dois países são os mais altos desde 2017. O país asiático é o maior importador mundial de soja.

Preço da soja hoje
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 tinham preço de US$ 12,87 1/2 por bushel, recuo de 7,75 centavos de dólar por bushel ou 0,59%. A posição janeiro de 2024 era cotada a US$ 13,07 1/4 por bushel, recuo de 7,25 centavos de dólar por bushel ou 0,55%.

No farelo, dezembro de 2023 tinha preço de US$ 427,40 por tonelada, retração de US$ 6,90 ou 1,59%. Já a posição dezembro de 2023 do óleo era cotada a 52,15 centavos de dólar por libra-peso, valorização 0,83 centavo de dólar por libra-peso ou 1,61%.