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Agronegócio

Com produtores de soja fora do mercado, preços estabilizam no Brasil

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 7,25 centavos ou 0,57% a US$ 12,71 1/2 por bushel

O mercado brasileiro de soja manteve fraqueza no ritmo de negócios nesta terça-feira (10). Os preços subiram em Chicago, mas a queda do dólar contribui para que as cotações domésticas ficassem estáveis.

Os produtores estão fora do mercado, focados no plantio. Apenas lotes pontuais foram negociados.

Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 143
Região das Missões: estabilizou em R$ 142
Porto de Rio Grande: o preço se manteve em R$ 152
Cascavel (PR): permaneceu em R$ 132
Porto de Paranaguá (PR): ficou em R$ 142
Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 125
Dourados (MS): ficou em R$ 125
Rio Verde (GO): baixou de R$ 123 para R$ 122,50

Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos, se recuperando das perdas iniciais. Fatores técnicos, a baixa do dólar frente a demais moedas e bons números de exportação ajudaram na recuperação dos contratos.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.643.376 toneladas na semana encerrada no dia 5 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 676.659 toneladas.

Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 976.779 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 3.613.619 toneladas, contra 2.793.065
toneladas no acumulado do ano-safra anterior.


Redução de produção
O USDA deverá reduzir a sua estimativa para a safra norte-americana de soja em 2023/24, no relatório de outubro. Os números serão divulgados na quinta (12), às 13h. Os estoques finais deverão ser elevados.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 236 milhões de bushels em 2023/24. Em setembro, a previsão ficou em 220 milhões de bushels.

A safra americana deverá ser indicada em 4,132 bilhões de bushels para 2023/24, contra 4,146 bilhões apontados em setembro. No ano passado, a safra ficou em 4,276 bilhões.


Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 103,3 milhões de toneladas, contra 103 milhões indicados em setembro. Para 2023/24, a
estimativa do mercado é de 119,6 milhões, acima dos 119,3 milhões de setembro.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.643.376 toneladas na semana encerrada no dia 5 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 676.659 toneladas.

Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 976.779 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 3.613.619 toneladas, contra 2.793.065
toneladas no acumulado do ano-safra anterior.


Redução de produção
O USDA deverá reduzir a sua estimativa para a safra norte-americana de soja em 2023/24, no relatório de outubro. Os números serão divulgados na quinta (12), às 13h. Os estoques finais deverão ser elevados.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 236 milhões de bushels em 2023/24. Em setembro, a previsão ficou em 220 milhões de bushels.

A safra americana deverá ser indicada em 4,132 bilhões de bushels para 2023/24, contra 4,146 bilhões apontados em setembro. No ano passado, a safra ficou em 4,276 bilhões.


Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 103,3 milhões de toneladas, contra 103 milhões indicados em setembro. Para 2023/24, a
estimativa do mercado é de 119,6 milhões, acima dos 119,3 milhões de setembro.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 7,25 centavos ou 0,57% a US$ 12,71 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,89 1/4 por bushel, ganho de 6,75 centavos de dólar, ou 0,52%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 2,90 ou 0,77% a US$ 377,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 53,23 centavos de dólar, com baixa de 0,70 centavo ou 1,29%.

Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 1,46%, sendo negociado a R$ 5,0558 para venda e a R$ 5,0538 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0553 e a máxima de R$ 5,1418.

Página:

https://portalghf.com.br/noticia/agronegcio/2023/10/11/com-produtores-de-soja-fora-do-mercado-preos-estabilizam-no-brasil/15888.html