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Agronegócio

Com o objetivo de instalar seis parques eólicos offshore no Brasil

Shell avança no pedido de licenciamento ambiental junto ao Ibama

Os parques eólicos offshore da Shell terão capacidade de 17 gigawatts (GW) e estão distribuídos pelo Brasil, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí

A Shell entrou com pedidos de licenciamento ambiental junto ao Ibama esta semana, para a instalação de parques eólicos offshore em seis áreas do Brasil, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. A Shell Brasil informou que os estudos ambientais começarão ainda este ano.

A Shell disse em nota que a iniciativa de instalar parques eólicos offshore no Brasil demonstra o compromisso da Shell com o país, assim como a materialização da estratégia ‘Impulsionando o Progresso’, que possui como meta a descarbonização para a transição energética.

De acordo com o CNN, a Shell explicou que enquanto espera a definição do restante da regulamentação para o desenvolvimento dos projetos de instalações de parques eólicos offshore no Brasil, enviar o Formulário de Caracterização de Atividade (FCA) ao Ibama é uma primeira etapa para que seja feito o melhor estudo das áreas e o desenvolvimento responsável e sustentável dos investimentos imprescindíveis para o licenciamento

 

Os parques eólicos do Nordeste, principalmente do Rio Grande do Norte foram considerados “oásis de vento para o mundo” em análise feita pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER)

A potência dos parques eólicos onshore do Nordeste brasileiro superou a soma de sete países europeus em 2021 de acordo com análise do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER). A análise foi feita através de comparações entre dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e um relatório divulgado pela WindEurope no final de fevereiro. A produção dos parques eólicos do Rio Grande do Norte conseguiu superar isoladamente a produção dos parques eólicos de 12 países europeus

 

Posição estratégica do Rio Grande do Norte

De acordo com Rodrigo Mello, diretor do ISI-ER, a posição estratégica do Brasil e do Rio Grande do Norte já reconhecida mundialmente é reforçada pelo mundo. Rodrigo observa que cada dia mais o Brasil, e, no caso de eólica, em especial o Nordeste brasileiro, se caracteriza como um dos principais polos para produção de energia limpa. Ele complementa que mundo vive um problema de energia e sem dúvida a expansão da disponibilidade energética internacional passa pelo Nordeste brasileiro, a partir de energia limpa.

Além disso, Rodrigo menciona a guerra entre Rússia e Ucrânia, que reflete no campo energético que vão desde a disparada nos preços do gás até a ameaça russa de cortar o fornecimento de energia do continente europeu, com o intuito de dar resposta aos mercados do ocidente que suspenderam importações da Rússia, especialmente de petróleo e gás.

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Em parceria com empresa australiana, Ceará realiza investimento de R$ 50 bilhões em parque de energia eólica offshore
Com mais de 200 torres, o investimento em energia eólica offshore do Ceará propõe gerar 3.480 MW e estará alinhado à proposta ESG. Depois que a energia offshore, ou seja, em alto-mar, foi regulamentada no Brasil, os projetos começaram a surgir de forma rápida. O estado do Ceará foi o pioneiro e um dos protagonistas nessa nova modalidade, com o projeto da Central Eólica Marítima em Acaraú, um município do Litoral Oeste do estado. Um de seus investimentos previstos em energia eólica offshore está em progresso iminente, visto que a assinatura de um memorando de entendimento está prestes a acontecer. Para saber mais, confira esta matéria na íntegra clicando aqui.

 

Foto: Reprodução Google Imagens/ Shell Brasil

 

 

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