Levantar informações com o objetivo de construir indicadores regionais de preços do feijão. Esta foi a pauta de uma série de encontros feitos no Paraná na semana passada entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A iniciativa faz parte de um projeto das duas entidades e o Paraná, principal produtor nacional do grão, foi o primeiro estado a ter este indicador.

Com este intuito, para buscar dados sobre a produção, a ideia é fazer o acompanhamento da cultura com apoio das federações e sindicatos rurais.

Segundo o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Tiago Pereira, a ideia é "construir indicadores de preços regionais fazendo levantamentos in loco.”

“Assim, o Paraná será o projeto piloto, mas queremos levar essa proposta a outros estados”, explica Pereira.

Na semana passada, houve encontros nos Sindicatos Rurais de Castro, Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Clevelândia, Mangueirinha e Prudentópolis, de segunda (22) a sexta (26).

Paraná espera safra recorde

Com 9% da área da segunda safra colhida e 35% das lavouras a campo já em maturação, o Departamento de Economia Rural (Deral) estima uma produção recorde de feijão no Paraná.

As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na semana passada.

Apesar dos temores dos produtores de feijão pelas lavouras mais tardias, especialmente em função da qualidade, o volume esperado é de 774 mil toneladas em uma área recorde de 402 mil hectares, 36% superior à da segunda safra 2022/2023.

redação com informações da CNA | Agrofy News