As chuvas atingem com força os estados do MATOPIBA, com grandes impactos especialmente na Bahia. Mas quem também contabiliza perdas nas lavouras é o Tocantins. No estado a soja, sob incidência de forte umidade, acende o alerta dos produtores para o aumento de doenças, especialmente as fúngicas.

Segundo a Aprosoja-TO com a previsão de mais chuva nas próximas semanas, a preocupação cresce. "Condições das lavouras, aparência é uma coisa, mas produtividade é outra, muita doença. Nós já começamos a entrar em um ciclo de quebra de produção devido a muita doença e muita umidade", afirma Maurício Buffon, porta-voz e associado da entidade.

â??

O que preocupa também são as condições para o escoamento dos grãos, com diversas estruturas rodoviárias comprometidas pelas chuvas. Para Buffon Buffon é preciso aguardar para saber melhor os reais impactos.

No Oeste da Bahia a situação se repete. A umidade impede aplicação de fertilizantes e defensivos, causando doenças e abortamento de vagens em cultivares mais precoces,a lém dos impactos da falta de luminosidade.. "Outro fator que nos preocupa também é que no segundo ciclo, de janeiro, daqui uns 15 dias, poderemos ter uma falta de chuvas. E com o excesso, o sistema radicular das plantas fica mais superficial, o que nos preocupa mais a frente. Mas, por agora, não podemos ainda mensurar perdas nas nossas lavouras", explica a vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Carminha Missio.