A produção de cana-de-açúcar e de leite com alta tecnologia foram os melhores investimentos do agro em 2023.

Essa é a conclusão de um estudo da Scot Consultoria que comparou diversas atividades do setor com aplicações financeiras como ouro, dólar e Bolsa de Valores.

Entre todas as alternativas, o Ibovespa (22,28%), CDI (13,04%) e Ouro (12,90%) tiveram os melhores retornos e, em seguida, aparece a cana-de-açúcar (8,57%), a poupança (8,03%) e a pecuária de leite com alta tecnologia – até 25 mil litros por hectare/ano (5,96%).

Outros “investimentos” no agro tiveram resultados piores e até mesmo negativos.

Foi o caso de ciclo completo (5,71%), recria e engorda (4,13%), arrendamentos (3,40%), arrendamento de cana (2,64%), cria (2,57%), agricultura anual – milho e soja (1,45%), cria e engorda com baixa tecnologia (- 0,54%), leite com baixa tecnologia até 4,5 mil litros por hectare/ano (- 13,87%).

Ou seja, o nível de tecnologia na pecuária leiteira definiu se a atividade foi uma das mais lucrativas ou com maior prejuízo no ano passado.

Em resumo, os produtores de leite que adotaram tecnologias avançadas tiveram rentabilidade 5,96% em 2023. Quem seguiu o caminho tradicional registrou perdas de 13,87%.

Comparação
O levantamento da Scot Consultoria levou em conta propriedades que produzem uma média de 25.000 litros de leite por hectare ao ano. As fazendas que fizeram uso de alta tecnologia em 2023 tiveram uma rentabilidade de 5,96% maior em relação a 2022.

Já as propriedades rurais produtoras de leite que não fizeram adesão de tecnologia na sua rotina produtiva amargaram o pior desempenho entre todos os itens.

Além de terem um parâmetro de produção mais baixo para fins de análise de dados (4500 litros por hectare ao ano), quem não modernizou sua produção sentiu que o retorno veio em forma de queda na rentabilidade na casa dos 13,87%.

Redação | Agrofy News