O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou recentemente que um acordo foi firmado com Moscou para comprar diesel muito mais barato da Rússia, de acordo com informações publicadas pela agência de notícias Reuters. A publicação diz que esse parece ser um benefício tangível decorrente de seu relacionamento amigável com o presidente Vladimir Putin.

No entanto, nem o gabinete de Bolsonaro, nem o Ministério de Minas e Energia responderam imediatamente aos pedidos de comentários e nem deram mais detalhes sobre o tema. Nesse contexto, não ficou imediatamente claro como o Brasil compraria diesel russo sem enfrentar as sanções ocidentais, impostas a Moscou por sua invasão da Ucrânia. Bolsonaro ignorou os pedidos dos EUA e se encontrou com Putin poucos dias antes do início da guerra, e desde então disse que seu relacionamento com o líder russo permitiu que o Brasil mantivesse acesso a fertilizantes cruciais para o vasto setor de agronegócio do país.

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Dias atrás Bolsonaro já tinha tratado do tema, dizendo que havia chances de acontecer. "Conversei com o presidente Putin hoje, da Rússia. Trocas comerciais entre nós, temos aí a segurança alimentar e a segurança energética", disse Bolsonaro a apoiadores no Palácio da Alvorada, no mês passado.. "Então, há chance de comprarmos diesel de lá. Fica, com toda certeza, um preço mais em conta."

“Agora há pouco, tive um telefonema com o presidente Putin, da Rússia, onde tratamos de segurança alimentar e também de segurança energética com a presença do [ministro de Minas e Energia, Adolfo] Sachsida e também do ministro da Agricultura [Marcos Montes]. Assim sendo, o Brasil vai trabalhando, vai progredindo, vai para frente e nós vamos vencendo essas fases”, completou ele, na ocasião.