O presidente Jair Bolsonaro criticou propostas de regulação do produção agrícola no país, mas não deu detalhes de como isso ocorreria.

O comentário foi feito nesta terça-feira (9) na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siavs), em São Paulo.

“Além da regulação da mídia no Brasil, querem a regulação da produção agrícola. O que é isso? É desestímulo”, afirmou Bolsonaro, sinalizando se tratar de uma proposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Bolsonaro, o papel do governo é colaborar com o setor produtivo e não atrapalhar.

No discurso transmitido por suas redes sociais, Bolsonaro disse que estava satisfeito por “estar entre aqueles que trabalham, produzem, geram empregos, trazem divisas para o Brasil e garantem a segurança alimentar”.

O presidente firmou ter enfrentado, em três anos e meio de governo, momentos difíceis, como a pandemia da covid-19, a seca e agora a guerra da Rússia contra a Ucrânia. “Ninguém enfrentou o que nós juntos enfrentamos”, afirmou. “Podemos dizer que não somos mais o país do futuro. Somos o Brasil do presente”, completou.

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Bolsonaro foi aplaudido quando falou sobre as negociações para importar fertilizantes e óleo diesel da Rússia. Citou ainda a titulação de terras, a autorização do porte de armas nas fazendas, o corte de verbas públicas para o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a redução das invasões de propriedades em seu governo.

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