Representantes do setor do agronegócio do oeste da Bahia, organizaram uma comitiva para participar de uma reunião com o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara que assumiu o cargo recentemente. O encontro aconteceu, na última segunda-feira (26), um dia antes do anúncio do Plano Safra 2023/2024, na sede da instituição financeira, em Fortaleza.

Na ocasião, o presidente do BNB anunciou que as empresas de agronegócio localizadas no oeste da Bahia devem receber, este ano, mais de R$ 2,9 bilhões em crédito. De acordo com o Portal BNB, a meta representa um aumento de 25,7% sobre as contratações do ano passado.

Câmara disse que agronegócio no Cerrado Baiano é um dos que mais prosperam e geram impacto social e econômico no Brasil: “Os recursos do Banco do Nordeste destinados ao agronegócio, no ano passado, ajudaram a gerar ou manter cerca de 90 mil empregos e aumentaram a massa salarial em R$ 370 milhões somente nessa região”.

Uma das principais pautas do encontro foi o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), criado em 1988 pela Constituição Federal, como uma fonte estável de recursos para o financiamento das atividades produtivas na região Nordeste do Brasil.

Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), destacou a importância dos investimentos: “O presidente e toda a diretoria foram muitos receptivos. Ao longo dos últimos anos, o banco tem aumentado os investimentos, buscando atender à necessidade de recursos para a Bahia, e essa disposição tem sido positiva para o setor.”, afirmou Bergamaschi.

Odacil Ranzi, presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) destacou que demandas do setor na região foram ouvidas: “O presidente foi muito cordial e ouviu nossas demandas com muita atenção. Ele divulgou que os recursos do FNE para a região Oeste da Bahia receberão um reajuste superior ao do ano passado”.

Também estiveram presentes à reunião, Luiz Antonio Pradella (Aiba), Marcel Sader (Santa Colomba), Celestino Zanella (Abapa), Júlio Cézar Busato (ex- presidente da Abrapa), André Schwaab (SLC), Paulo Mizote (Abapa e Fundeagro), Celito Missio (Aprosem) e Carminha Gatto Missio (Faeb).

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