“No mercado internacional, o ritmo de vendas também foi lento" - Foto: Pixabay

O mercado físico de milho está comercializando pouco e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) teve um novo dia de quedas, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, um dólar operando levemente mais baixo, perdeu o patamar de R$ 5,07 já no início da sessão para fechar hoje em R$ 5,031 na venda, em uma diferença de -0,67% em relação ao pregão de sexta-feira”, comenta.

“No mercado internacional, o ritmo de vendas também foi lento, e traders começam a acompanhar o progresso de plantio que se iniciará dentro das próximas semanas. O mercado também aguarda, para esta quinta-feira (11), o relatório de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)”, completa a consultoria.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 58,01 apresentando baixa de R$ 0,97 no dia, baixa de R$ 1,53 na semana; julho/24 fechou a R$ 58,90 baixa de R$ 0,81 no dia, baixa de R$ 0,68 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,93, baixa de R$ 1,22 no dia e baixa de R$ 1,09 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago o milho fechou em leve alta com compras de oportunidade. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de 0,29 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 435,50. A cotação para julho24, fechou em alta de 0,17 % ou $ 0,75 cents/bushel a $ 447,50”, informa.

“Fundos recompraram posições vendidas após o mercado ter acumulado perda de 1,75% na semana passada. De acordo com dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), esses agentes elevaram em 1,85% sua posição líquida vendida em milho na semana encerrada em 2 de abril. O clima favorável em boa parte do Meio-Oeste dos EUA também impediu uma alta mais acentuada das cotações”, conclui.

AGROLINK - Leonardo Gottems

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