A Forbes Brasil elegeu em outubro as 100 mulheres mais poderosas do agro. Elas atuam em produção de alimentos, pesquisa, empresas, consultorias, instituições financeiras, política, entidades e como influenciadoras digitais. Entre elas, está a pesquisadora da Embrapa Soja, Mariângela Hungria.

O trabalho dela é baseado no desenvolvimento de inoculantes à base de bactérias que substituem os fertilizantes nitrogenados e possibilitam uma agricultura mais sustentável.

Mariângela enfatiza que essa troca possibilita uma economia de cerca de 20 bilhões de dólares todos os anos na cultura da soja. “Esse trabalho também está muito ligado à sustentabilidade ambiental. Utilizando-se menos fertilizantes químicos, diminuímos a poluição de rios, lagos e reservatórios de água. No caso da soja, é possível deixar de emitir mais de 200 milhões de toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera. São gases de efeito estufa que têm efeito bastante pernicioso para todo o globo”, conta.

A pesquisadora afirma estar contente por integrar a lista das mulheres mais poderosas do agro. “Também fico muito orgulhosa por trabalhar com uma tecnologia altamente sustentável”, finaliza.