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Agronegócio

Argentina e Brasil pressionam milho no mercado internacional

Nenhuma atividade foi ouvida no mercado de milho da Ucrânia nesta sexta-feira

No mercado internacional do milho, os preços ficaram de inalterados a mais fracos no encerramento da semana, devido à pressão da Argentina e do Brasil, segundo informações da TF Agroeconômica. Nos mercados à vista asiáticos, os futuros de milho na bolsa chinesa de Dalian permaneceram estáveis em CNY 2.785/t ($ 429,86/t) para julho, enquanto o contrato de setembro perdeu CNY3/t e foi registrado em CNY2.567/t ($ 396,21/t). 


“As  ofertas  de  milho  no  Vietnã  continuaram  caindo com  uma  oferta  para  agosto-setembro  avaliada  em US$ 289,30/t CIF Phu My e Cai Mep, equivalente a um prêmio  de  202  centavos  sobre  o  contrato  futuro  de setembro. Outubro  foi  oferecido  a US$  297/t CIF  Hai Phong  do norte  do  país,  o  que  equivale  a  um  prêmio  de  236 centavos em relação a dezembro”, comenta. 

Nenhuma atividade foi ouvida no mercado de milho da Ucrânia nesta sexta-feira, com ideias de venda para a nova safra para carregamento de outubro-dezembro em torno dos mesmos níveis de prêmios de 65 centavos em relação ao contrato de dezembro. “Mas foi ouvido um negócio de milho velho a US$ 265/t FOB HIPP, que deve ter sido concluído no dia anterior. Apesar das ofertas estarem oficialmente acima de US$ 270/t, os traders disseram que se você precisa vender, tem que oferecer mais baixo, caso contrário, a Argentina ou o Brasil serão mais competitivos”, completa. 

“As  exportações  de  milho  da  Ucrânia  também aumentaram  mais  de  quatro  vezes  ao  longo  da semana, chegando a 274 mil toneladas e elevando o total  até  agora para  333 mil  toneladas,  o dobro  do nível  que  deixou  o  país  nas  mesmas  datas  do  ano passado. No  entanto,  as  exportações  de  cevada permaneceram  em  zero  ao  longo  da  semana,  em comparação com as 39.000 toneladas exportadas do ano passado nesta fase”, conclui. 

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