Depois de uma safra 2023/1024 marcada pela crise climática e déficit hídrico, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, afirmou que o estado tende a produzir soja em um patamar melhor no próximo ciclo.

“Neste ano partimos de uma safra de 45 milhões de toneladas e a colheita de soja ficou em menos de 39 milhões de toneladas, o que é um baque para o produtor. Mas neste ano teremos a influência do La Niña, que costuma ser melhor para o Mato Grosso. A temporada passada foi marcada pela crise climática e déficit hídrico”, pontuou.

Costa Beber enfatiza que é muito difícil projetar, nesse momento, se haverá aumento na área cultivada de soja no próximo ano, uma vez o estado ainda está distante do período de início do plantio.

“Teremos de aguardar o início do período de cultivo para projetar se haverá algum incremento na área de soja, que ficou em 12,4 milhões de hectares neste ano”, conclui.

Segundo Beber, a entidade seguirá cobrando do governo investimentos em estoques e linhas de crédito, "que é o que vão ajudar o produtor médio a se reerguer."

redação com informações da Agência Safras | Agrofy News