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Agronegócio

RS tem alumínio no solo após enchente

Recomenda-se a aplicação inicial de calcário

É necessário realizar calagem, adubação completa, e reposição de nutrientes - Foto: Nadia Borges

O plantio da soja no Rio Grande do Sul para a safra 2024/25, que começa em outubro e vai até janeiro, enfrenta um desafio significativo devido aos danos no solo causados pelas enchentes de abril e maio deste ano. Essas enchentes, a pior catástrofe climática da história do estado, resultaram em erosão e perda de fertilidade em mais de 2,7 milhões de hectares.


Segundo o engenheiro agrônomo Caio Kolling, especialista em solos e gerente de marketing da MaxiSolo, a forte erosão levou à perda de nutrientes, obrigando os produtores a refazer todo o processo de fertilização do solo. É necessário realizar calagem, adubação completa, e reposição de nutrientes como fósforo, potássio, e micronutrientes. Para corrigir a presença de alumínio no solo, recomenda-se a aplicação inicial de calcário e, após análise do solo, a adição de fertilizantes contendo boro, cálcio e enxofre.

“Recomendamos a aplicação do SulfaBor, um fertilizante mineral misto com ação multinutricional que oferece boro, cálcio e enxofre na forma de sulfato no mesmo grânulo. Esse tipo de formulação com liberação rápida e gradual é a chave do sucesso do adubo, pois oferece maior eficiência e quantidade adequada de nutrientes para o solo, o que consequentemente, resulta numa lavoura mais produtiva”, destaca o especialista em solos.


O fertilizante mineral da MaxiSolo, com cálcio e enxofre solúveis, melhora o perfil do solo e permite que as raízes alcancem maior profundidade, facilitando o armazenamento de água e aumentando a tolerância à seca. Para a safra 2024/25 de soja, o Rio Grande do Sul enfrentará o déficit hídrico mais severo em 70 anos, o que pode reduzir a produção de grãos em até 50%.

“O boro – presente no SulfaBor – é um elemento-chave na nutrição da planta, sendo necessário para o estimular o desenvolvimento radicular e dos brotos, a formação de ramos do pendão e de estigma, melhorando a eficiência do uso da água e tolerância à seca”, enfatizou Kolling.

Agrolink - Leonardo Gottems
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